As estrada uruguaias são tranquilas, poucas com pistas duplas, com muitas árvores ao longo das rodovias, o que torna a viagem prazerosa.
Chegamos a Punta de Leste e fomos procurar hotel.
Descobrimos que mesmo fora de temporada os preços dos hotéis estão mais para Amaury Jr do que para nós...
A cidade estava deserta, apenas a orla estava cheia, com muitos jovens e familias, todos sentados na avenida beira-mar.
Uma coisa que nos chamou atenção é que não há bares na orla, nem barraquinhas e não vimos ninguém bebendo bebida alcoólica, apenas chimarrão.
Punta é uma cidade com ótimos restaurantes, lojas de grife, mansões super lindas, parece uma "califórnia sul americana".
Pelos iates e lanchas ancorados dá para ter uma idéia.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Saímos de Cabo Polônio em direção a Punta de Leste quando encontramos uma placa indicando La Paloma e resolvemos entrar na estrada que iria para este lindo balneário uruguaio.
La Paloma é uma cidade à beira mar, com um farol e boa infra-estrutura.
Quando chegamos estava quase vazia, apesar de ser domingo.
Acho que a temporada começa mesmo em janeiro e ainda era novembro.
Estávamos mortos de fome e devoramos nosso almoço junto com a "Patrícia".
Eu preferi um peixe, não sei se era a fome mas estava delicioooso!
E o preço também, gastamos em torno de R$ 55,00.
Não sei como é na temporada, mas foi assim que encontramos a cidade.
Perfeita, só nossa!!!!
La Paloma é uma cidade à beira mar, com um farol e boa infra-estrutura.
Quando chegamos estava quase vazia, apesar de ser domingo.
Acho que a temporada começa mesmo em janeiro e ainda era novembro.
Estávamos mortos de fome e devoramos nosso almoço junto com a "Patrícia".
Eu preferi um peixe, não sei se era a fome mas estava delicioooso!
E o preço também, gastamos em torno de R$ 55,00.
Não sei como é na temporada, mas foi assim que encontramos a cidade.
Perfeita, só nossa!!!!
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Jorge Drexler
NO FAROL DE CABO POLÔNIO
Jorge Drexler encontrou a chave para algo mais importante do que uma canção, ainda que uma canção tenha nascido, também, dessa revelação diante do Cabo Polônio.
Em uma noite em que regressava para casa, percebeu que estava perdido e que estava a gostando desfrutar dessa deriva, dessa bússola incerta.
Ele disse: "Num mundo que nos trata como se fossemos idiotas, que nos impõe a luz permanente, eu procuro a vida feita de luz e obscuridade".
12 Segundos de Oscuridad (tradução)
Jorge Drexler
12 Segundos de Escuridão
Gira o feixe de luz
Para que se veja desde alto mar
Eu buscava a rota de retorno
Sem querer encontrar
Pé atrás de pé
Ia depois do pulso de claridade
A noite fechada, mal se abria e já
Voltava a se fechar
Um farol quieto não seria nada
Guia, enquanto não deixe de girar
Não é a luz que importa de verdade
São os 12 segundos de escuridão
Para que se veja desde alto mar
De pouco serve ao navegante
Que não saiba esperar
Pé atrás de pé
Não há outra maneira de caminhar
A noite do cabo
Revelada num imenso radar
Um farol para, somente de dia,
Guia, enquanto não deixei de girar
Não é a luz que importa de verdade
São os 12 segundos de escuridão
Jorge Drexler encontrou a chave para algo mais importante do que uma canção, ainda que uma canção tenha nascido, também, dessa revelação diante do Cabo Polônio.
Em uma noite em que regressava para casa, percebeu que estava perdido e que estava a gostando desfrutar dessa deriva, dessa bússola incerta.
Ele disse: "Num mundo que nos trata como se fossemos idiotas, que nos impõe a luz permanente, eu procuro a vida feita de luz e obscuridade".
12 Segundos de Oscuridad (tradução)
Jorge Drexler
12 Segundos de Escuridão
Gira o feixe de luz
Para que se veja desde alto mar
Eu buscava a rota de retorno
Sem querer encontrar
Pé atrás de pé
Ia depois do pulso de claridade
A noite fechada, mal se abria e já
Voltava a se fechar
Um farol quieto não seria nada
Guia, enquanto não deixe de girar
Não é a luz que importa de verdade
São os 12 segundos de escuridão
Para que se veja desde alto mar
De pouco serve ao navegante
Que não saiba esperar
Pé atrás de pé
Não há outra maneira de caminhar
A noite do cabo
Revelada num imenso radar
Um farol para, somente de dia,
Guia, enquanto não deixei de girar
Não é a luz que importa de verdade
São os 12 segundos de escuridão
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domingo, 8 de fevereiro de 2009
CABO POLÔNIO - URUGUAI
Depois que passamos por Punta del Diablo, na saída para a Ruta 16, na cidade de Castilhos e antes de chegar em Aguas Dulces, pegamos à direita na Ruta 10 para irmos à Cabo Polônio.
Tem que prestar bastante atenção, há poucas placas.
Paramos o carro no estacionamento que fica no km 264 da Ruta 10 e de lá pegamos uma caminhonete 4x4 adaptada para levar vários passageiros.
O estacionamento é de graça e se quiser dormir em Cabo pode deixar o carro embaixo de umas tendas.
Em Cabo é proibido a circulação de carros e só veículos autorizados pelo governo podem atravessar as dunas até a praia.
Lá não tem camping, apenas algumas pousadas, a energia elétrica acabou de chegar, há uma comunidade hippie fixa lá, uma feirinha de artesanatos , uns três restaurantes e o povo que ali vai é mais desencanado, o que torna um lindo lugar .
São 25 minutos de travessia com muito sacolejo por dunas bem preservadas.
O valor do tiquete gira em torno de R$ 30,00 reais ida e volta.
O vilarejo não tem luz, apenas as pousadas e tem casas para alugar, mas algumas são bem precárias.
Além de praias desertas linda, Cabo Polônio tem uma das maiores reserva de lobo marinhos do mundo, cerca de 300 mil.
Cabo Polônio é provavelmente o lugar mais inóspito do Uruguai e fica a cerca de 300 km de Montevideo e 600 km de Porto Alegre
O nome Cabo Polônio é em homenagem a Joseph Polioni, capitão de um navio vindo de Cadiz, Espanha, o Cabo Polônio, que naufragou lá no século XVIII.
O lugar está ligado ao continente por um estreito de areia rodeado de dunas cercadas pelo mar, o que garante a preservação da natureza.
Lá residem aproximadamente 40 familias em casas simples construídas ao redor do farol e a pesca, e agora o turismo, são a base da economia.
O ponto mais importante de Cabo Polônio é o farol, construído em 1881, com quase 66 m de altura e 132 degraus.
O farol é indispensável na navegação, pois apresenta um alcance de mais de 17 milhas, o que evita uma série de acidentes na região, que é cheia de pequenas ilhas e formações rochosas.
Subir no farol foi emocionante e tão cansativo quanto subir na pirâmide de Chichen-Itzá.
Além disso possui grande importância histórica, pois os faroleiros que lá trabalhavam eram considerados "vigias do leste", estando alertas para comunicar os naufrágios que ocorriam e ajudar os náufragos.
No inverno além dos lobos marinhos aparecem muitos pinguins.
Cabo Polônio é realmente um lugar à parte, com uma sintonia diferente e isolado fisicamente pelas dunas e culturalmente por cada detalhe.
Um lugar que merece ser conhecido, respeitado e conservado
Se você procura a paz absoluta, este é o lugar.
Tem que prestar bastante atenção, há poucas placas.
Paramos o carro no estacionamento que fica no km 264 da Ruta 10 e de lá pegamos uma caminhonete 4x4 adaptada para levar vários passageiros.
O estacionamento é de graça e se quiser dormir em Cabo pode deixar o carro embaixo de umas tendas.
Em Cabo é proibido a circulação de carros e só veículos autorizados pelo governo podem atravessar as dunas até a praia.
Lá não tem camping, apenas algumas pousadas, a energia elétrica acabou de chegar, há uma comunidade hippie fixa lá, uma feirinha de artesanatos , uns três restaurantes e o povo que ali vai é mais desencanado, o que torna um lindo lugar .
São 25 minutos de travessia com muito sacolejo por dunas bem preservadas.
O valor do tiquete gira em torno de R$ 30,00 reais ida e volta.
O vilarejo não tem luz, apenas as pousadas e tem casas para alugar, mas algumas são bem precárias.
Além de praias desertas linda, Cabo Polônio tem uma das maiores reserva de lobo marinhos do mundo, cerca de 300 mil.
Cabo Polônio é provavelmente o lugar mais inóspito do Uruguai e fica a cerca de 300 km de Montevideo e 600 km de Porto Alegre
O nome Cabo Polônio é em homenagem a Joseph Polioni, capitão de um navio vindo de Cadiz, Espanha, o Cabo Polônio, que naufragou lá no século XVIII.
O lugar está ligado ao continente por um estreito de areia rodeado de dunas cercadas pelo mar, o que garante a preservação da natureza.
Lá residem aproximadamente 40 familias em casas simples construídas ao redor do farol e a pesca, e agora o turismo, são a base da economia.
O ponto mais importante de Cabo Polônio é o farol, construído em 1881, com quase 66 m de altura e 132 degraus.
O farol é indispensável na navegação, pois apresenta um alcance de mais de 17 milhas, o que evita uma série de acidentes na região, que é cheia de pequenas ilhas e formações rochosas.
Subir no farol foi emocionante e tão cansativo quanto subir na pirâmide de Chichen-Itzá.
Além disso possui grande importância histórica, pois os faroleiros que lá trabalhavam eram considerados "vigias do leste", estando alertas para comunicar os naufrágios que ocorriam e ajudar os náufragos.
No inverno além dos lobos marinhos aparecem muitos pinguins.
Cabo Polônio é realmente um lugar à parte, com uma sintonia diferente e isolado fisicamente pelas dunas e culturalmente por cada detalhe.
Um lugar que merece ser conhecido, respeitado e conservado
Se você procura a paz absoluta, este é o lugar.
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sábado, 7 de fevereiro de 2009
Em Chui ficamos no Hotel Bertelli, pagamos R$ 115,00 a diária, mas depois encontramos um hotel do lado uruguaio que nos pareceu bom também, Hotel Internacional, na rua principal, com garagem, tv. a cabo e café da manhã, por apenas 75 reais. Fica para a próxima...
A partir de Chui já começamos a sentir dificuldade de aceitarem cartão de crédito.
Quando aceitam cobram sempre mais caro.
A Zona Franca de Chui é bem interessante, não tem os artigos eletrônicos de Ciudad de leste no Paraguai, mas é tranquila, com ótimos produtos.
As lojas estavam cheias, era novembro, mas o pessoal do Sul já estava fazendo as compras natalinas.
Como resolvemos ir em frente, fomos fazer o seguro carta-verde para transitarmos no Uruguai e Argentina.
Este seguro é para a cobertura das despesas, caso houver alguma acidente para o conserto do veículo dos nossos hermanos.
Nada mais que justo.
Também compramos um triângulo, pois na Argentina precisa de 2 triângulos , um cambão e uma caixinha de primeiros socorros( essa eu já havia levado).
Cambão
A noite, fomos comer pizza no lado uruguaio no La parrilla
No outro dia, antes de partir , resolvemos tirar dinheiro no caixa eletrônico do Banco do Brasil.
Imagina a nossa surpresa quando o dinheiro não saiu, mas foi debitado na conta.....
Como a agência estava fechada, após muitos telefonemas para a central do banco, fomos embora com a garantia que o problema seria sanado( o que só aconteceu depois de vários outros telefonemas e muitos dias de preocupação).
Entramos no Uruguai pela Ruta 9 e fomos conhecer Punta del Diablo, um povoado com lindas casinhas de telhados azuis.
Um lugar tranquilo, parecendo uma vila inglesa a beira mar
A partir de Chui já começamos a sentir dificuldade de aceitarem cartão de crédito.
Quando aceitam cobram sempre mais caro.
A Zona Franca de Chui é bem interessante, não tem os artigos eletrônicos de Ciudad de leste no Paraguai, mas é tranquila, com ótimos produtos.
As lojas estavam cheias, era novembro, mas o pessoal do Sul já estava fazendo as compras natalinas.
Como resolvemos ir em frente, fomos fazer o seguro carta-verde para transitarmos no Uruguai e Argentina.
Este seguro é para a cobertura das despesas, caso houver alguma acidente para o conserto do veículo dos nossos hermanos.
Nada mais que justo.
Também compramos um triângulo, pois na Argentina precisa de 2 triângulos , um cambão e uma caixinha de primeiros socorros( essa eu já havia levado).
Cambão
A noite, fomos comer pizza no lado uruguaio no La parrilla
No outro dia, antes de partir , resolvemos tirar dinheiro no caixa eletrônico do Banco do Brasil.
Imagina a nossa surpresa quando o dinheiro não saiu, mas foi debitado na conta.....
Como a agência estava fechada, após muitos telefonemas para a central do banco, fomos embora com a garantia que o problema seria sanado( o que só aconteceu depois de vários outros telefonemas e muitos dias de preocupação).
Entramos no Uruguai pela Ruta 9 e fomos conhecer Punta del Diablo, um povoado com lindas casinhas de telhados azuis.
Um lugar tranquilo, parecendo uma vila inglesa a beira mar
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domingo, 1 de fevereiro de 2009
Aventura
Há muito planejava uma viagem a Ushuaia.
Li revistas, blogs, etc . e pensava até de ir de carro, embora soubesse ser bem cansativo e precisaria de pelo menos 1 mês inteiro para realizá-la.
Resolvemos ir de avião, porém como comentei anteriormente quando estávamos fazendo as reservas, o dolar disparou....... e tivemos que rever tudo.
Já fazia algum tempo que não viajávamos de carro um percurso longo.
Os últimos foram o caminho velho da Estrada Real de Diamantina a Parati e o litoral capixaba e baiano.
Como a experiência foi boa, resolvemos trocar o avião pelo carro e ir para o Sul.
Chegamos a Chui com muito vento, que segundo os moradores, já fazia alguns dias que estava assim.
Chui é uma cidade pequena e ficamos no Hotel Bertelli
Fomos até o arroio do chui, um pequeno rio que faz a divisa entre Brasil e o Uruguai , ao farol
e a praia
Li revistas, blogs, etc . e pensava até de ir de carro, embora soubesse ser bem cansativo e precisaria de pelo menos 1 mês inteiro para realizá-la.
Resolvemos ir de avião, porém como comentei anteriormente quando estávamos fazendo as reservas, o dolar disparou....... e tivemos que rever tudo.
Já fazia algum tempo que não viajávamos de carro um percurso longo.
Os últimos foram o caminho velho da Estrada Real de Diamantina a Parati e o litoral capixaba e baiano.
Como a experiência foi boa, resolvemos trocar o avião pelo carro e ir para o Sul.
Chegamos a Chui com muito vento, que segundo os moradores, já fazia alguns dias que estava assim.
Chui é uma cidade pequena e ficamos no Hotel Bertelli
Fomos até o arroio do chui, um pequeno rio que faz a divisa entre Brasil e o Uruguai , ao farol
e a praia
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