sábado, 26 de março de 2011
Chocolates!!!
Hoje é dia do chocolate,(como se precisasse ter um dia!)
Lembro dele TODO os dias do ano :)
Esta é o bolo sachertorte, que comemos em Viena em 2009.
Annetorte, tão gostosa( ou será mais ??) quanto Sachertorte, também em Viena na Demel.
Esta é a Demel, Chocolataria oficial da monarquia, desde 1888.
Olha cada bolo diferente( as fotos estão meio embaçadas porque não deixam fotografar lá dentro).
Este bolo de chocolate é de Praga( o flash desbotou um pouco a foto)
Todinho de chocolate , hummmmmmm...
Réplica em chocolate do Castelo de Sissi em Viena.
Chocolate quente no Porto- Portugal
Mas o preferido ainda é o nosso brigadeiro.
De vários modos
sexta-feira, 18 de março de 2011
Doces portugueses conventuais
Os doces portugueses ou "Doces Conventuais", tem esse nome por terem "nascido" nos Conventos.
Foto: Gazeta das Caldas
Os Conventos acolhiam as filhas da nobreza e das famílias mais ricas que, além dos seus dotes, traziam consigo hábitos de alimentação e receitas familiares que deram a origem a requintada doçaria rica e por vezes complicada.
As receitas eram propriedade do convento que as freiras se comprometiam a ocultar toda a vida.
É claro que sempre aconteciam algumas "fugas de informação", especialmente das preparações mais fáceis e muito provavelmente as menos dispendiosas.
Assim foram entrando nas tradições portuguesas os clássicos da doçaria sazonal: o arroz-doce, o pão-de-ló, a aletria doce , orelhas de abade, baba de camelo, barrigas de freiras, toucinho do céu, Bolo dos Santos e tantos outros, farta de açúcar e ovos.
Pastelaria Alcôa
Durante cerca de 700 anos, este saber foi-se acumulando e evoluindo com novos ingredientes, experiências e a longa prática das monjas que lhes dedicavam intermináveis horas de trabalho, paciência e devoção, desafiando invejas e mascarando o seu inevitável amor-próprio pela obra bem conseguida.
E assim, e graças à investigação de muitos estudiosos que "traduziram" as notas manuscritas de muitos arquivos dos mosteiros, vieram saindo a público e ao domínio de muitas mãos leigas as maravilhas dos doces conventuais.
Todo final de ano, no mês de novembro, em Alcobaça tem a Mostra de doces conventuais, que são realizados na sala dos monjes do Mosteiro .
Além dos ovos-moles, castanhas de ovos, pão de rala, papos de anjo e pão-de-ló de Alfeizerão, tem o licor de ginja de Alcobaça e o licor de Singeverga - o único ainda fabricado num mosteiro em Portugal.
Aqui vai uma receita mais fácil, que podemos fazer em casa, chama-se Farófias
Ingredientes:
4 ovos
1 colher (sopa) de suco de limão
12 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de maisena
750 ml de leite
casca de 1 limão
canela em pó à gosto
Modo de Preparo:
Separe as gemas das claras. Reserve as gemas para fazer um creme posteriormente.
Bata as claras, junto com o suco de limão, em neve bem firme.
Quando estiverem firmes, vá acrescentando colherada a colherada de açúcar, sempre com a batedeira ligada.
No final deve ficar bem espesso e seco. Se necessário, acrescente um pouco mais de açúcar.
Coloque em uma panela o leite com a casca do limão para dar sabor.
Deixe quase ferver, e abaixe o fogo em seguida.
Vá colocando colheradas das claras batidas, não muito grandes porque vão inflar conforme cozinharem. Este cozimento é rápido. Vire-as com o auxílio de uma escumadeira.
Quando estiverem cozidas dos dois lados, coloque-as em um escorredor de macarrão.
Assim que as claras acabarem prepare o creme que irá acompanhar as farófias.
Devolva à panela o leite que escorrer das farófias. E na mesma panela onde está o restante do leite onde as farófias foram cozidas, junte as gemas batidas e coloque a maisena já dissolvida em um pouco do leite frio.
Vá mexendo até começar a engrossar. Prove e se achar necessário, acrescente um pouco de açúcar até ficar a seu gosto.
Não esqueça de retirar a casca de limão.
Em uma travessa larga e funda, disponha as farófias, coloque por cima o creme feito com o leite e polvilhe canela em pó à gosto.
Foto: Gazeta das Caldas
Os Conventos acolhiam as filhas da nobreza e das famílias mais ricas que, além dos seus dotes, traziam consigo hábitos de alimentação e receitas familiares que deram a origem a requintada doçaria rica e por vezes complicada.
As receitas eram propriedade do convento que as freiras se comprometiam a ocultar toda a vida.
É claro que sempre aconteciam algumas "fugas de informação", especialmente das preparações mais fáceis e muito provavelmente as menos dispendiosas.
Assim foram entrando nas tradições portuguesas os clássicos da doçaria sazonal: o arroz-doce, o pão-de-ló, a aletria doce , orelhas de abade, baba de camelo, barrigas de freiras, toucinho do céu, Bolo dos Santos e tantos outros, farta de açúcar e ovos.
Pastelaria Alcôa
Durante cerca de 700 anos, este saber foi-se acumulando e evoluindo com novos ingredientes, experiências e a longa prática das monjas que lhes dedicavam intermináveis horas de trabalho, paciência e devoção, desafiando invejas e mascarando o seu inevitável amor-próprio pela obra bem conseguida.
E assim, e graças à investigação de muitos estudiosos que "traduziram" as notas manuscritas de muitos arquivos dos mosteiros, vieram saindo a público e ao domínio de muitas mãos leigas as maravilhas dos doces conventuais.
Todo final de ano, no mês de novembro, em Alcobaça tem a Mostra de doces conventuais, que são realizados na sala dos monjes do Mosteiro .
Além dos ovos-moles, castanhas de ovos, pão de rala, papos de anjo e pão-de-ló de Alfeizerão, tem o licor de ginja de Alcobaça e o licor de Singeverga - o único ainda fabricado num mosteiro em Portugal.
Aqui vai uma receita mais fácil, que podemos fazer em casa, chama-se Farófias
Ingredientes:
4 ovos
1 colher (sopa) de suco de limão
12 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de maisena
750 ml de leite
casca de 1 limão
canela em pó à gosto
Modo de Preparo:
Separe as gemas das claras. Reserve as gemas para fazer um creme posteriormente.
Bata as claras, junto com o suco de limão, em neve bem firme.
Quando estiverem firmes, vá acrescentando colherada a colherada de açúcar, sempre com a batedeira ligada.
No final deve ficar bem espesso e seco. Se necessário, acrescente um pouco mais de açúcar.
Coloque em uma panela o leite com a casca do limão para dar sabor.
Deixe quase ferver, e abaixe o fogo em seguida.
Vá colocando colheradas das claras batidas, não muito grandes porque vão inflar conforme cozinharem. Este cozimento é rápido. Vire-as com o auxílio de uma escumadeira.
Quando estiverem cozidas dos dois lados, coloque-as em um escorredor de macarrão.
Assim que as claras acabarem prepare o creme que irá acompanhar as farófias.
Devolva à panela o leite que escorrer das farófias. E na mesma panela onde está o restante do leite onde as farófias foram cozidas, junte as gemas batidas e coloque a maisena já dissolvida em um pouco do leite frio.
Vá mexendo até começar a engrossar. Prove e se achar necessário, acrescente um pouco de açúcar até ficar a seu gosto.
Não esqueça de retirar a casca de limão.
Em uma travessa larga e funda, disponha as farófias, coloque por cima o creme feito com o leite e polvilhe canela em pó à gosto.
Marcadores:
Curiosidades,
doces,
Portugal de carro 2010
segunda-feira, 14 de março de 2011
Alcobaça- A triste história de amor de Inês de Castro e D. Pedro
Inês de Castro era filha natural de Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor do rei Afonso XI de Castela, e de uma dama portuguesa, Aldonça Lourenço de Valadares.
O seu pai, neto por via ilegítima de Sancho IV de Castela, era um dos fidalgos mais poderosos do reino de Castela.
Pedro, O Justiceiro, foi o 8.º Monarca de Portugal, filho de D. Afonso IV e D.Beatriz de Castela.
Ele era casado com a princesa D. Constanza, sua segunda esposa, pois a primeira D. Branca era estéril e Inês de Castro era dama de companhia da princesa .
A formosura de Inês atraiu D. Pedro.
A convivência com tão bela mulher em pouco tempo ateou no coração do Infante, o amor e a paixão que não podia disfarçar.
Era cada vez mais notório as pessoas que a rodeavam, a paixão amorosa do Príncipe.
Quando a princesa teve o primeiro filho, em 1342, Luís, ela usou a astúcia para afastar Inês do esposo: convidou-a para madrinha do recém-nascido.
Sendo comadre de D. Pedro, a jovem teria certamente o bom senso de manter a devida distância entre ambos, como mandava a lei divina da Igreja.
Mas o infante D. Luís, pouco tempo depois de nascer, faleceu.
O Rei D. Afonso IV, que não aprovava a relação de Pedro com Inês, mandou em 1344, exilar Inês no castelo de Albuquerque, na fronteira com a Espanha.
Mas nem mesmo a distância apagou este amor.
Em outubro do ano seguinte, a princesa Constança morreu de parto.
Viúvo, Pedro mandou Inês regressar do exílio, havendo grande desavença no reino.
O Rei queria obrigá-lo a casar com um dama de sangue real, mas Pedro não quis e enquanto isso Inês foi tendo filhos de D.Pedro:- Afonso, Dinis e Beatriz , pondo em risco a sucessão de D.Fernando, herdeiro legítimo do trono.
O triste luar de Janeiro
Aproveitando que o príncipe D. Pedro saiu para caçar, o Rei e seus conselheiros resolveram dar um fim neste amor.
No dia 7 de Janeiro, ao cair da noite, Inês de Castro foi surpreendida pela chegada dos reis e dos conselheiros.
Quando o luar brilhou no firmamento, veio encontrar a pobre Inês sem vida, degolada friamente pelo machado do carrasco.
Túmulo, em estilo gótico, de Inês de Castro no Mosteiro de Alcobaça
Pensa-se que D. Pedro, com a representação da cena do Juízo Final no túmulo quis mostrar a todos (inclusive a seu pai e aos assassinos) que ele e Inês tinham um lugar no Paraíso, ao contrário dos que os fizera sofrer tanto .
O túmulo de D. Inês encontra-se de frente ao túmulo de D. Pedro I, de tal modo que quando ressuscitarem se levantem e vejam um ao outro.
.
.
O Túmulo de D Pedro: Tem a Roda da Vida e a Roda da Fortuna.
A Roda da Vida possui cenas da vida cotidiana do dois, o amor e o convívio com os filhos.
A vingança
O príncipe D. Pedro encheu-se de de cólera e ódio e quando tornou rei, vingou-se dos assassinos.
Dizem que mandou o carrasco tirar a um o coração pelas costas e a outro o coração pelo peito, enquanto se banqueteava.
Por fim, como sentisse que não bastava a tortura tremenda, ainda teve coragem para trincar aqueles corações que, para ele, seriam malditos para sempre.
Cinco anos depois da morte de Inês de Castro, o rei D. Pedro afirmou solenemente que se casara com sua amada, clandestinamente, na cidade de Bragança.
Logo, nesse ano de 1360, mandou construir, na igreja do mosteiro de Alcobaça, dois túmulos suntuosos, um para Inês e outro para ele, quando a morte o levasse.
Funeral da rainha
D. Pedro resolveu fazer a homenagem merecida a Dona Inês, rainha de Portugal.
Ordenou então, a transladação dos restos mortais de Coimbra para o túmulo de Alcobaça, onde D. Pedro disse o último adeus à esposa.
Nunca houvera paixão assim!
Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Modego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas e as algas que ali crscem serim o seu sangue derramado.
Até nasceu a lenda de que o rei se desvairou a ponto de fazer coroar Inês, depois de morta, e obrigar a nobreza a beijar-lhe a mão de rainha.
A tétrica cerimônia da coroação e do beija mão à rainha morta, que D. Pedro teria imposto à sua corte terá provavelmente sido inserida nas narrativas do final do século XVI, depois da popularização do episódio de"'Os Lusíadas" de Camões.
domingo, 13 de março de 2011
MOSTEIRO DE ALCOBAÇA
A foto acima foi tirada da janela do nosso hotel- Santa Maria.
A cidade de Alcobaça está localizada a 92 km a norte de Lisboa (124 km via A8, ou 110 km via IC2 / A1),
e 88 km a sudoeste de Coimbra (114 km via A8 / A17 / IC8 / A1, ou 105 km via IC2 / A1).
Fica a apenas 19 km das praias de Nazaré.
É banhada pelos rios Alcoa e Baça.
Embora seja uma pequena cidade, encontramos lá vários supermercados e uma loja de Decathlon incrível, com preços irrisórios se comparados as lojas Decathlon brasileiras.
O Hotel Santa Maria fica situado em frente ao Mosteiro.
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, ou Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça ou Mosteiro de Alcobaça, é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português.
Foi começado em 1178 pelos monges de Cister.
Está classificado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional, desde 1910, IPPAR.
Foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Em 1834 os monges foram obrigados a abandonar o mosteiro, na sequência da expulsão de todas as ordens religiosas de Portugal durante a administração de Joaquim Antonio de Aguiar, um primeiro ministro notório pela sua política anti-eclesiástica.(Fonte:Wikipédia)
As dependências medievais ainda conservadas fazem do Mosteiro de Alcobaça um conjunto único no mundo, a que acrescem as edificações posteriores, dos séculos XVI a XVIII, como importante testemunho da evolução da arquitectura portuguesa.
O interior do Mosteiro possui visita guiada e cobra ingresso, mas aos domingos no período da manhã a entrada é livre e às vezes ainda têm algum concerto ou recital , como aconteceu quando fomos.
É uma cidade encantadora, tanto que fizemos lá nossa base para visitar as" redondezas".
Fomos jantar no Antonio Padeiro e pedimos o prato típico da cidade, o frango na púcara.
Preferimos o outro restaurante menos famoso, que fica ao lado do Mosteiro, não me lembro o nome, onde comemos um bacalhau delicioso.
Ao lado deste restaurante, tem uma Pastelaria(confeitaria) Alcôa, que foi eleita uma das melhores de Portugal em doces conventuais.
Todos excelentes...;)
http://www.pastelaria-alcoa.com
Marcadores:
Destinos românticos,
doces portugueses,
Portugal de carro 2010
terça-feira, 1 de março de 2011
Portugal de carro:- Lisboa -Alcobaça
De Lisboa dá para fazer vários passeios de um dia(bate e volta) para outras cidades, como por exemplo:
- Estoril, Cascais, Sintra e Queluz - 78 Km (total)
Lisboa – Estoril 26 km
Estoril – Cascais 4 km
Cascais – Sintra 16 km
Sintra - Queluz 17 km
Queluz – Lisboa 15 km
Ou
Óbidos, Alcobaça, Batalha e Fátima - 286 Km (total)
Lisboa a Óbidos 85 km
Óbidos a Alcobaça 33 km
Alcobaça a Batalha 21 km
Batalha a Fátima 19 km
Fátima a Lisboa 128 km.
Porém, optamos ir para Alcobaça e lá fazer nosso ponto de apoio para visitar as cidades da região.
Encontramos um hotel muito bom, em frente ao Mosteiro de Alcobaça e como era baixa temporada, negociamos e conseguimos um preço ótimo.
A 1ª noite 55 euros e as outras 40 euros para duas pessoas com café da manhã!!!
Este preço é de hostell(18 a 20 euros por pessoa) na Europa.
Hotel Santa Maria- a janela do nosso quarto ficava em frente ao Mosteiro e acordávamos com o som do sino.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=Oh3W1_x7KbY&w=480&h=390]
- Estoril, Cascais, Sintra e Queluz - 78 Km (total)
Lisboa – Estoril 26 km
Estoril – Cascais 4 km
Cascais – Sintra 16 km
Sintra - Queluz 17 km
Queluz – Lisboa 15 km
Ou
Óbidos, Alcobaça, Batalha e Fátima - 286 Km (total)
Lisboa a Óbidos 85 km
Óbidos a Alcobaça 33 km
Alcobaça a Batalha 21 km
Batalha a Fátima 19 km
Fátima a Lisboa 128 km.
Porém, optamos ir para Alcobaça e lá fazer nosso ponto de apoio para visitar as cidades da região.
Encontramos um hotel muito bom, em frente ao Mosteiro de Alcobaça e como era baixa temporada, negociamos e conseguimos um preço ótimo.
A 1ª noite 55 euros e as outras 40 euros para duas pessoas com café da manhã!!!
Este preço é de hostell(18 a 20 euros por pessoa) na Europa.
Hotel Santa Maria- a janela do nosso quarto ficava em frente ao Mosteiro e acordávamos com o som do sino.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=Oh3W1_x7KbY&w=480&h=390]
Assinar:
Postagens (Atom)