quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
ROTA DOS SETE (7)LAGOS
Bariloche, entre outubro e novembro, quando fomos, parece que fecha para balanço.
Vários hotéis e restaurantes fechados.
Eles aproveitam a baixa temporada para também sairem de férias.
Embora em baixa temporada, a cidade estava com bastante gente e como já a conhecíamos, resolvemos ficar apensa uma dia lá e partir para a famosa rota dos 7 lagos.
A beleza que encontramos na estrada entre Esquel-Bariloche, continou na rota.
Ela começa oficialmente em Vila la Angostura e termina em San Martin de los Andes portanto 110 quilômetros mas, já saindo de Bariloche somos agraciados pela visão do belíssimo lago Nahuel Huapi e daí por diante as paisagens que se descortinam aos nossos olhos são tão belas que emocionam.
A 11 km de Vila Angostura, pela avenida Siete Lagos (Rota 231),começa a rota 234 ou rota dos 7 Lagos, até San Martin de los Andes.
Este sinuoso caminho de cascalho atravessa densas florestas de enormes coihues e montanhas.
Passa pelo lago Espejo e pela parte norte do lago Correntoso, onde na margem dele acha-se o antigo hotel Ruca Malen.
Após a ponte, à esquerda, sai um acesso (de 2 km) ao lago Espejo Chico.
Mais adiante fica a Pousada 7 Lagos da família Quintupuray.
Ao chegar a El Portezuelo, tem o trevo com a rota provincial N¨ 65, que leva a Villa Traful
Continuando o caminho entre florestas e com o rio Pichi Traful à esquerda, aparece o lago Escondido e mais para a frente chega-se aos lagos Villarino e Falkner.
O primeiro leva suas águas ao lago Falkner que se acha à direita da rota.
Outros lagos deste circuito são o Hermoso, Machónico, último antes do trevo com a rota provincial Nº 63, chegando após uns 20 kms a San Martin de los Andes, a beira do lago Lácar.
Os lagos Espejo, Correntoso, Escondido ,Villarino, Falkne estão dentro do Parque Nacional e os lagos Machónico e Lacar pertencem ao Parque Lanín (no sudoeste da província de Neuquén) da cidade de San Juan de Lanín.
Lago Meliquina
Fica a 850 mts do nível do mar , com uma extensão de quase 8 km.
Possui lugares para acampar e é cercado por florestas de coihue.
Lago Machónico - No outono, as folhas das árvores armam um festival de cores ocre- avermelhados.
Lago Bonito - Fica em um vale colonizado na década de 1940 .
O lago não fica na rota, e é necessário andar uns dois quilômetros para chegar.
Uma pequena parte da estrada é de ripio( um tipo de cascalho), mas não precisamos usar o 4x4 em nenhum momento.
Lagos Villarino e Falkner- Próximos um do outro, estão separados por um istmo estreito onde é o rio Villarino.
Há um albergue para pescadores e um lindo mirador .
Lago Escondido É o menor dos lagos que fazem parte deste circuito.
Suas águas são de um tom esverdeado.
Lago Traful - Na saída do rio Pichi Traful este lago é um lugar privilegiado para a pesca com mosca.
A beleza do Traful reside nas praias, na famosa aldeia alpina situada em suas margens e nas florestas.
Lago Espelho - É o mais próximo à fronteira com o Chile.
Nas proximidades há um complexo com um albergue de luxo e um local de acampamento
È um belíssimo passeio para quem aprecia a natureza.
Acho que ainda vamos fazer esta rota no inverno, porque em cada estação ela deve se transformar.
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domingo, 24 de janeiro de 2010
Conversor de moedas fácil
Sempre quebramos a cabeça para fazer conversão de moedas, na Argentina usamos o site dolarhoy, mas como o "Pai Google" sabe tudo e deixa as nossas vidas cada vez mais fácil( nossa como era a vida antes dele???) ele tem como fazer para descobri rapidinho, por exemplo, quantos Reais valem 190 Pesos Argentinos ou Euros.
Entre no google e digite o seguinte:
190 ARS em BRL, e aperte a tecla "ENTER".
O site dá o resultado aproximado de acordo com a tabela do Citibank.
É necessário apenas saber o código, em três letras, da moeda que você quer consultar.
As abreviações das moedas mais comuns são:
EUR - Euro
ARS - Peso argentino
CLP - Peso chileno
MXN- Peso Mexicano
USD – Dólar americano
CHF – Franco suiço
SEK – Coroa sueca
NOK – Coroa norueguesa
CAD – Dólar canadense
CNY - Yuan chinês
JPY – Iene japonês
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Esquel a Bariloche - A estrada
A estrada começa bela e acaba maravilhosa.
A distância é de 286km, que em tese daria para fazer em 3:30 hs. no máximo.
Mas é passeio para o dia todo, para parar e admirar a paisagem, desfrutar a natureza e os pequenos povoados por onde a estrada passa.
Pegamos a famosa ruta 40 em direção a Bariloche.
Depois a ruta 258,sempre acompanhados pelas montanhas do lado esquerdo, com os picos nevados e belos vales do lado direito.
Encontramos várias bancas de frutas vendendo cerejas, damascos, pêssegos frescos e vários tipos de geléias com frutas da região.
É uma estrada com largas retas traçadas sobre a estepe patagônica.
Passamos por Epuyén, povoado mapuche com um lindo lago.
El Bolson
Por um caminho rodeado de montanhas, se encontra El Bolson, que fica situada no Valle Nuevo, próximo a Lago Puelo, região com um dos melhores microclimas do país.
El Bolsón produz vários produtos orgânicos (sem pesticidas e nem agrotóxicos).
Antiga comunidade hippie e descendentes de imigrantes europeos, fazem parte deste povoado de clima único conhecido com Comunidad del "Paralelo 42".
No caminho, sem precisar sair da estrada tem o Parque de la Amistad com flores patagônicas em vários tons de rosa e lilás, e no fundo as montanhas nevadas, fazem um cenário inesquecível.
Aos poucos, as flores lilases vão se misturando com as amarelas e a estrada vai adquirindo novos adornos.
As fotos dizem mais que as palavras
Parque Nacional Nahuel Huapi
O Parque e Reserva Nacional Nahuel Huapi possui 712 160 ha, numa faixa de 50 a 60 km recostada sobre a Cordilheira dos Andes, ao sudoeste da província de Neuquén e noroeste da província de Rio Negro, na Patagônia Argentina .
Além de sua riqueza e importância como ecosistema dos Andes patagônicos ,o parque possui lindas paisagens e várias opções para o turismo.
Foi criado em 1934.
O parque é o mais antigo dos parques nacionais argentinos.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Esquel- uma cidade entre as montanhas
O nome Esquel é vem do som pronunciado pelos habitantes tsonek para denominar a flora local, composta de muitos arbustos espinhentos, que origina a fruta calafate.
Esquel fica a 150 km de El Bolsón e a 300 km de San Carlos de Bariloche.
É uma cidade totalmente plana, ótima para se caminhar ou pedalar, com cerca de 28.000 habitantes, que vivem na maior parte do turismo.
Na primavera e verão vivem do turismo da pesca esportiva, trecking, rafting, mountaing bike, escaladas e outros e durante o outono e inverno a estação de esqui( La Hoya) e snowboarding são as principais atrações.
Perto dali há o Parque Nacional Los Alerces, que infelizmente não fomos..
O Parque Nacional Los Alerces possui 263.000 ha. e fica na divisa com o Chile.
O alerce é uma das árvores com maior longetividade do planeta.
Além do Parque Nacional Los Alerces e da estação de esqui La Hoya, outra grande atração da cidade é um trem "Maria-fumaça" conhecida como La Trochita e mundialmente famoso por ser o único ainda em funcionamento.
O trem ainda é conservado com praticamente todas as peças originais para que os turistas tenham a exata sensação de como eram esses trens antigamente.
A rota saia do pequeno povoado de Nahuel Pan, próximo ao vulcão do mesmo nome e seguia até Buenos Aires, formando parte da rota conhecida como Ferrocarril General Roca.
Hoje La Trochita sai da Estação Esquel, percorre 18 km e chega a estação Nahuel Pan, uma comunidade mapuche-tehuelche, onde tem um museu de cultura e feira de artesanato.
A duração do passeio é de 2 horas e 45 minutos e o preço atual (Janeiro 2010) é de $150 pesos para turistas estrangeiros, $ 80 pesos para argentinos, $50 pesos para aposentados e universitários argentinos e $35 para moradores da região.
O combustível também tem preço diferenciado para quem não mora na região. Segundo nos informaram fizeram isto para evitar que os chilenos viessem abastecer os veículos na Argentina.
A região é cercada por muitas fazendas de criação de ovelhas e um pouco de gado de corte.
Ficamos em um aconchegante Hostel,(Hosteria Mari Mari) de um casal de professores aposentados, que nos deram várias dicas da região.
De Esquel , começamos a fazer o caminho de volta e iríamos passar em uma das mais belas estradas que já percorremos.
Esquel fica a 150 km de El Bolsón e a 300 km de San Carlos de Bariloche.
É uma cidade totalmente plana, ótima para se caminhar ou pedalar, com cerca de 28.000 habitantes, que vivem na maior parte do turismo.
Na primavera e verão vivem do turismo da pesca esportiva, trecking, rafting, mountaing bike, escaladas e outros e durante o outono e inverno a estação de esqui( La Hoya) e snowboarding são as principais atrações.
Perto dali há o Parque Nacional Los Alerces, que infelizmente não fomos..
O Parque Nacional Los Alerces possui 263.000 ha. e fica na divisa com o Chile.
O alerce é uma das árvores com maior longetividade do planeta.
Além do Parque Nacional Los Alerces e da estação de esqui La Hoya, outra grande atração da cidade é um trem "Maria-fumaça" conhecida como La Trochita e mundialmente famoso por ser o único ainda em funcionamento.
O trem ainda é conservado com praticamente todas as peças originais para que os turistas tenham a exata sensação de como eram esses trens antigamente.
A rota saia do pequeno povoado de Nahuel Pan, próximo ao vulcão do mesmo nome e seguia até Buenos Aires, formando parte da rota conhecida como Ferrocarril General Roca.
Hoje La Trochita sai da Estação Esquel, percorre 18 km e chega a estação Nahuel Pan, uma comunidade mapuche-tehuelche, onde tem um museu de cultura e feira de artesanato.
A duração do passeio é de 2 horas e 45 minutos e o preço atual (Janeiro 2010) é de $150 pesos para turistas estrangeiros, $ 80 pesos para argentinos, $50 pesos para aposentados e universitários argentinos e $35 para moradores da região.
O combustível também tem preço diferenciado para quem não mora na região. Segundo nos informaram fizeram isto para evitar que os chilenos viessem abastecer os veículos na Argentina.
A região é cercada por muitas fazendas de criação de ovelhas e um pouco de gado de corte.
Ficamos em um aconchegante Hostel,(Hosteria Mari Mari) de um casal de professores aposentados, que nos deram várias dicas da região.
De Esquel , começamos a fazer o caminho de volta e iríamos passar em uma das mais belas estradas que já percorremos.
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domingo, 17 de janeiro de 2010
Dicas para apreciar a fauna da Patagônia
Todos os anos a fauna escolhe as terras patagônicas para procriar e se reproduzir.
Estar presente em alguma etapa do ciclo de vida dessas espécies é algo inesquecível.
A melhor época para ir conhecer a fauna patagônica, vai depender que tipo deseja ver :
Calendário de fauna :
Nos meses de inverno as temperaturas são frias, entre 0º e 15º, e inclusive com dias de -0º.
Recomenda-se um bom agasalho que proteja contra o vento frio, principalmente se houver navegação para a observação de fauna.
Por sua vez, no verão as temperaturas são muito elevadas chegando a até 38º, com mínimas de 18º, esta variação exige de protetores solares e traje de banho a casacos que protejam contra o vento e agasalhos leves.
No resto do ano as temperaturas variam de 10º a 20º, mas por estar próximo ao mar e por haver muito vento é sempre importante levar diferentes tipos de agasalhos fáceis de tirar e pôr — a temperatura varia muito.
Sempre use calçado confortável e útil para andar em terrenos de terra e com diferentes declives.
Lembre-se que a maior parte do passeios são ao ar livre.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Haiti: Vodu e Zumbi
Depois de ver a entrevista com o consul do Haiti, tomei a liberdade de transcrever um post do Prof. Omar da Unicamp, que está o Haiti (Haiti, primeiro país do mundo a abolir a escravidão) com um grupo de jovens estudantes de ciências sociais, desde do dia 31/12/2009 para realizacão de um treinamento em pesquisa de campo antropológica .
Mesmo após o terremoto, eles continuam postando.
Que quiser pode acompanhar pelo site: http://lacitadelle.wordpress.com/page/2/
07 Janeiro 2010
Entre as muitas representações recorrentes sobre o Haiti, o vodu certamente se destaca.
Quando dizemos que vamos viajar a este país, não sou poucos os que, jocosamente, nos perguntam se podemos trazer os famosos bonequinhos, aqueles que abrem as portas de vinganças sinistras.
Outros, de forma não menos jocosa, nos falam dos zumbis, imortalizados pelo cinema norte-americano.
O Haiti surge, entre outras coisas, associado a um universo de crenças e práticas mágicas que, concomitantemente, parecem atrair e provocar temor.
O que é evidente é que a atração e o temor se combinam com a clara percepção de que se trata da crença dos outros.
Poucos dias no Haiti são suficientes para percebermos que, da mesma forma que a história da revolução e dos países fundadores, que as representações sobre a nação e que o lugar da língua crioula, as crenças e práticas associadas ao vodu perpassam a totalidade da sociedade haitiana, interpelam a própria percepção do tempo e do espaço nacionais e, sobretudo, nos revelam tensões entre os distintos grupos sociais haitianos.
Os zumbis nos levam a um mundo que não se restringe às práticas religiosas.
Quando inquiridos sobre os zumbis, nossos interlocutores não têm nenhum problema em afirmar o seu medo e seus contatos prévios com os zumbis. Mas, quem são? Como reconhecê-los?
Os zumbis estão associados à existência de pessoas ricas: aqueles que são capazes de manipular o universo mágico podem controlar um número significativo de zumbis, escravizá-los, fazê-los trabalhar sem trégua, e com isso enriquecer.
Os milionários têm zumbis, donos de loja também podem ter zumbis, ou proprietários de terras produtivas: a riqueza de uns está associada ao trabalho dos outros.
Como reconhecê-los?
Nosso interlocutor foi claro: quando numa loja, o zumbi é aquele que só trabalha, que não para de trabalhar, que não conversa, que olha para o chão quando inquirido, que apresenta um olhar vazio.
O zumbi é aquele absolutamente submisso.
Afinal, quem são os zumbis e qual o seu sentido no moderno Haiti?
Estamos diante de uma metáfora forte que diz respeito ao mundo do trabalho: o zumbi é o escravo moderno, e indica que os haitianos estão conscientes que sua revolução ainda não acabou.
A luta contra a escravidão e pela liberdade acompanha a todos e a cada um dos haitianos até os dias de hoje.
A luta pela independência e contra a escravidão teve início em 1791, e continua até a atualidade.
Omar (“O grande timoneiro”)"
Mesmo após o terremoto, eles continuam postando.
Que quiser pode acompanhar pelo site: http://lacitadelle.wordpress.com/page/2/
Sobre zumbis
07 Janeiro 2010
Entre as muitas representações recorrentes sobre o Haiti, o vodu certamente se destaca.
Quando dizemos que vamos viajar a este país, não sou poucos os que, jocosamente, nos perguntam se podemos trazer os famosos bonequinhos, aqueles que abrem as portas de vinganças sinistras.
Outros, de forma não menos jocosa, nos falam dos zumbis, imortalizados pelo cinema norte-americano.
O Haiti surge, entre outras coisas, associado a um universo de crenças e práticas mágicas que, concomitantemente, parecem atrair e provocar temor.
O que é evidente é que a atração e o temor se combinam com a clara percepção de que se trata da crença dos outros.
Poucos dias no Haiti são suficientes para percebermos que, da mesma forma que a história da revolução e dos países fundadores, que as representações sobre a nação e que o lugar da língua crioula, as crenças e práticas associadas ao vodu perpassam a totalidade da sociedade haitiana, interpelam a própria percepção do tempo e do espaço nacionais e, sobretudo, nos revelam tensões entre os distintos grupos sociais haitianos.
Os zumbis nos levam a um mundo que não se restringe às práticas religiosas.
Quando inquiridos sobre os zumbis, nossos interlocutores não têm nenhum problema em afirmar o seu medo e seus contatos prévios com os zumbis. Mas, quem são? Como reconhecê-los?
Os zumbis estão associados à existência de pessoas ricas: aqueles que são capazes de manipular o universo mágico podem controlar um número significativo de zumbis, escravizá-los, fazê-los trabalhar sem trégua, e com isso enriquecer.
Os milionários têm zumbis, donos de loja também podem ter zumbis, ou proprietários de terras produtivas: a riqueza de uns está associada ao trabalho dos outros.
Como reconhecê-los?
Nosso interlocutor foi claro: quando numa loja, o zumbi é aquele que só trabalha, que não para de trabalhar, que não conversa, que olha para o chão quando inquirido, que apresenta um olhar vazio.
O zumbi é aquele absolutamente submisso.
Afinal, quem são os zumbis e qual o seu sentido no moderno Haiti?
Estamos diante de uma metáfora forte que diz respeito ao mundo do trabalho: o zumbi é o escravo moderno, e indica que os haitianos estão conscientes que sua revolução ainda não acabou.
A luta contra a escravidão e pela liberdade acompanha a todos e a cada um dos haitianos até os dias de hoje.
A luta pela independência e contra a escravidão teve início em 1791, e continua até a atualidade.
Omar (“O grande timoneiro”)"
Professor Omar Ribeiro Thomaz, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp
Ruta 25 -Los Altares: Rochas e arte rupestre
A Ruta 25 é totalmente plana, reta, com asfalto razoável, e quase deserta.
A cidade de Trelew está dentro da área favorecida com 50% de desconto no preço da gasolina e 30% de desconto no preço do óleo diesel, em comparação aos preços vigentes em Buenos Aires.
Lembre-se que as distâncias entre as cidades são consideráveis.
Por isso, verifique o estado de seu veículo e utilize os serviços dos postos de gasolina perguntando sempre qual é o próximo posto dentro de seu itinerário
Tem pouquíssimos postos de combustíveis, sendo assim tem que andar com o tanque sempre cheio.
Na Ruta Nacional 25 que une Las Plumas a Paso de Indios, entre os vales de Los Martires e Las Ruínas fica Los Altares.
O nome se deve as formações rochosas muito antigas que se encontram ao redor da comunidade rural.
Foi lugar de fuga e esconderijo dos povos indígenas quando foram perseguidos pelo exército expedicionário .
Los Altares é uma pequena comunidade rural em que vivem aproximadamente umas 200 pessoas, e possui arte rupestre dos caçadores nômades tehuelches.
Há 80 km de muralhas de pedra que se observa desde o vale e chegam a elevar-se até os 70 m.
Enormes altares, o relevo típico da zona central, (a meseta patagônica extraandina), é devido a uma grande elevação surgida há milhares de anos, por toda a região.
Perto dali se encontra um sitio de arte rupestre patagônico, com pinturas indígenas do Sec. X.
Los Altares é um lugar deserto e incomunicável.
Da estrada dá pra ver as formações rochosas, são fascinantes!
É preciso tomar um certo cuidado, pois há areas de desmoronamento .
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