Ainda ficando em Alcobaça, partimos em um roteiro tipo "bate e volta" agora em direção ao interior de Portugal.
Próxima parada: Batalha, a 20 quilômetros, com acesso pela N-8, seguida da IC-2.
o Mosteiro ocupa, com toda a imponência manuelina, a praça principal da cidade.
No coração da cidade fica o espetacular Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Praça Mouzinho de Albuquerque, 351/244-765-497), erguido depois da vitória dos portugueses em Aljubarrota, pequena cidade a 3 quilômetros dali, em 1385.
O Mosteiro acolhe, ainda, o arquivo e o espólio vitralístico da oficina de Ricardo Leone.
Nos fundos ficam as capelas imperfeitas, oitavadas, nunca concluídas.
Uma breve visita a algumas lojas de artesanato e logo pegamos o carro que havíamos deixado no estacionamento ali ao lado do Mosteiro, novamente digo o preço é muito barato comparado aos estacionamentos brasileiros.
Monumento nacional, integra a Lista do Patrimônio da Humanidade da UNESCO, desde 1983.
Seguimos para Fátima, a exatos 19 quilômetros pela N-356.
Mesmo quem não é católico de carteirinha vai-se emocionar nesse que é um dos principais pontos de peregrinação religiosa do mundo desde a aparição de Nossa Senhora às três crianças, em 1917.
Erguido na Cova da Iria, a região exata onde aconteceu o milagre, o Santuário (351/249-539-600, santuário-fatima.pt) recebe cerca de 4 milhões de devotos todos os anos.
Ali, numa área duas vezes maior que a Praça de São Pedro, no Vaticano, há a pequenina Capela das Aparições e a grandiosa basílica, de 1953,que mede 70,5 metros de altura e 37 de largura, erguida com pedras da região e altares produzidos em mármore, onde estão enterrados os três pastorinhos.
No centro da igreja está a Torre do Sino, com 65 metros de altura e uma coroa de 7 mil quilos de bronze no topo.
A atração ainda abriga o Órgão da Basílica e a Capela de Lausperene, que conta com vitrais que reproduzem o maná no deserto e a Última Ceia.
É um local de peregrinação, muito organizado, com sanitários gratuitos e limpos.
Dali, fomos para Tomar,32 quilômetros adiante, pela N-113.
O Convento de Cristo foi erguido no século 12 pela Ordem dos Templários, à qual pertenceu Pedro Álvares Cabral.
Sombrio, grandioso e rico em detalhes, tem como principal atração um oratório dourado e repleto de pinturas e afrescos, além de uma janela manuelina com motivos marítimos.
O Castelo de Tomar é tão especial que vou fazer o próximo post sobre ele
Como ainda havia tempo antes do dia terminar, visto que na época que fomos(junho) escurecia após ás 20:30 hs, partimos para Coimbra
Sede da universidade mais antiga do país, Coimbra foi também o local de nascença de seis reis e a capital de Portugal entre 1139 e 1256.
É uma cidade repleta de estudantes que frequentam as suas universidades.
Foto:Copyright: Ana Dores (adores)
Depois de um rápido passeio , pois biblioteca da Universidade de Coimbra estava fechada :( , e como ainda não tínhamos almoçado "de verdade", só estávamos beliscando, resolvemos esticar até Mealhada - 150 quilômetros, para provar o famoso leitão.
Queríamos ir também visitar o Palácio Hotel de Buçaco, que dizem ter um chá da tarde muito bom, e conhecer a Floresta Nacional de Buçaco (cuja existência remonta ao século XI) que reúne centenas de espécies exóticas de árvores e arbustos; mas como tudo na vida, tivemos que fazer uma escolha e optamos pelo leitão.
A cidade de Mealhada também é ponto de peregrinação - não de religosos, mas de gourmets do mundo inteiro, em virtude da maneira de preparar um simples leitão.
A receita é básica: a carne é temperada com uma mistura de sal, alho e pimentas. Mas, dizem os especialistas, o segredo está na lenha, feita de videira.
Fomos no mais tradicional é o Pedro dos Leitões, que tem mais de 50 anos.
Que decepção! Nãos sei se pelo horário , (em torno dás 18:00 horas, muito tarde para o almoço e muito cedo para o jantar), mas o leitão estava frio.
Havia escutado e lido tantos elogios e estava com uma expectativa tão grande,não me conformei...
Comentei com a atendente que estava vindo de tão longe para provar o famoso leitão e ele estava frio, se por acaso era costume eles comerem daquele jeito.
Ela falou que não, é que chegamos em troca de turnos e se esperassemos mais um pouco provaríamos o legítimo leitão do Pedro dos leitões.
Veio quente desta vez, mas ... o nosso leitãos mineiro á pururuca dá de 10 x 0.... Bem, pelo menos disto não sentiremos saudades .( e além de tudo, caríssimos)
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