1 º DIA – LISBOA (31/05/2010)
2 º, 3º e 4º DIAS - LISBOA (1 , 2 e 03/06/2010)
Lisboa:- Hotel D. Henrique IV,quarto pequenos, café da manhã razoável, ótima localização.
Passeamos por Lisboa e Belém.
Andamos de metrô, ônibus(autocarro), bonde e bus city sightseeing
Lisboa nos surpreendeu. Subimos e descemos colinas, circulamos entre os bairros históricos, monumentos, museus, cafés, miradouros, tendo o rio Tejo por companhia.
Comemos bacalhau, sardinhas assadas, doces maravilhosos e vinhos deliciosos, tudo isto por um preço excelente.(Ver post anteriores)
5º DIA – (4/6) LISBOA /Sesimbra /Setubal/ EVORA
Café da manhã no hotel. Fomos até a Hertz, perto do Hotel e pegamos o carro que já havíamos alugado aqui no Brasil.
Um Clio, com direção, ar , bem macio e confortável.
Iniciamos a nossa viagem atravessando o estuário do rio Tejo e descobrindo a paisagem deslumbrante de Lisboa a partir da ponte 25 de abril
Optamos ir pelas estradas regionais, que não tem pedágio e são muito mais bonitas, passando por Sesimbra, Setubal e Évora.
Na estrada encontramos vários ninhos de cegonhas:)
Passamos por Sesimbra , uma pequena cidade a beira mar, um lugar bem difícil para guiar, com ruas estreitas e trânsito caótico.
Íamos visitar o Castelo de Sesimbra, mas desistimos por não haver local para estacionar e prosseguimos a viagem até Setubal.
Setúbal, já possui ruas mais largas, bons restaurantes, típica cidade de pescadores e porto de pesca,zona de passagem para o Parque Natural da Arrábida.
Cidade limpa, florida, com fantásticas vistas de mar e serra .
Em Setúbal, os pratos típicos são peixes frescos na brasa, caldeiradas de peixe ou de marisco, Chocos fritos, Sardinhas frita com tomate, Caracóis (na época), Queijos e Tortas de Azeitão
E os melhores vinhos da região são:-Periquita - Terras do Sado Branco; Adega de Pegões - Terras do Sado Colheita Seleccionada Branco; Romeira - Palmela Tinto; Pasmados Terras do Sado Tinto; Quinta da Bacalhoa - terras do Sado Cabernet Tinto; Leo d´Honor - Palmela Grande Escolha Tinto; Jose Maria da Fonseca - Moscatel Setúbal.
Seguimos nosso caminho até Evora, estrada tranquila, mas faltava sinalização e sempre que há um trevo o GPS pirava....
Há um sítio arqueológico, onde pode visitar os megálitos, na estrada entre Évora e Montemor-o-Novo.
São pedras esculpidas, de 2 mil a 4 mil anos de idade, tipo os menires do Obelix.
Como havia lido que não era tão interessante assim para desviarmos o caminho, decidimos seguir para Évora e quem sabe na volta ir até lá. (não fomos, andamos uns 15 minutos pelo desvio e como não chegava a lugar nenhum e o GPS desapareceu, resolvemos voltar).
Évora - considerada Patrimônio da Humanidade, tendo sido habitada deste tempos pré-históricos.
Os romanos chamavam-lhe Ebora Liberalitas Iulia, depois do seu declínio foi ocupada pelos povos bárbaros cristianizados, mais tarde pelos mouros e finalmente foi-lhes conquistada pelos cristãos em 1165.
Fomos direto para a cidade velha, onde ficava nosso hotel, já reservado pelo HostelBookers- Residencial Os Manuéis.
Como a cidade é todo murada, com ruas estreitas, há poucos lugares para estacionar, sendo assim o estacionamento da maioria dos hotéis e pousadas, fica fora dos muros, não muito longe, se a cidade fosse plana....
Como o hotel já estava reservado, resolvemos ficar por ali mesmo e deixamos o carro quase em frente ao Residencial, em uma vaga de um morador, com a promessa que tiraríamos o carro logo pela manhâ, assim que o comércio abrisse.
Os Manuéis- Rua do Raimundo, 35- fica em um prédio histórico , no centro e alto (leia-se, sem elevador e com uma escadaria enorme ), mas a simpatia do proprietário compensou o desconforto.
Ele nos deu várias dicas da cidade e nos indicou um restaurante excelente, frequentado pelo pessoal da cidade.( O mais famoso é o Fialho, mas com preços altos, O Dom Joaquim é de um antigo empregado do Fialho)
Como era meu aniversário, aceitamos a sugestão.
Comida excelente, de entrada um quejo de azeitão com torradas e depois porco preto alentejano com fritas arroz e vinho
Covento Tomina
O porco preto assim é conhecido porque a sua pele e unhas são negras, daí o Porco Preto é também conhecido como “Pata Negra”.
O Porco Preto Alentejano é único dentro da sua espécie e tem como seu habitat natural o Montado Alentejano.
Este animal é bem diferente dos seus "irmãos" e é muito apreciado pois ele tem o poder de armazenar na sua massa muscular, grandes depósitos de lípidos, provenientes dos finíssimos óleos das bolotas que eles se alimentam, ficando o seu presunto com uma cor marmoreada e de nervuras brancas.
Neste caso, as gorduras insaturadas que as bolotas contém, contribuem para que 75% dos lípidos destes animais sejam também insaturados, pelo que são favoráveis ao sistema circulatório. A sua cor, brilho, aroma e sabor requintado resultam assim, numa qualidade incomparável.
Eles vivem em liberdade controlada: os Porcos Pretos, vão em busca de comida (restolho de cereais e cereais) e água que têm de procurar, obrigando-os exercitarem-se fisicamente.
Resultado: Carne extremamente macia e saudável.
E por este jantar no Restaurante Dom Joaquim em Évora, pagamos 46,80 euros, no Fialho ficaria no mínimo o dobro.
Já havíamos andado pela cidade, e achamos encantadora ,com vitrines arrumadas, lojas movimentadas e um lindo chafariz mourisco na praça central.
Nada é novo em Évora, mas tudo é novo.
Ela está viva, as pessoas trabalham, os monumentos históricos estão impecáveis e as ruas com nome como Beco do Homem Não Barbeado e rua do Alfaiate da Condessa continuam movimentadas.
A cidade é muitíssimo bem guarnecida por grossas muralhas, com os portões sempre abertos.
De longe você já pode ver, encravado lá no alto, o fabuloso Templo de Diana.
De dia, o sol atravessa as colunas da ruína romana, lançando sombras multiformes.
À noite, o monumento ganha iluminação especial e algo de mistério.
É à noite, sem a multidão que a visita durante o dia, que a cidade se revela.
Andando pela Rua Cinco de Outubro, Praça do Giraldo(ponto de Encontro), passando pela Catedral, admirando o casario medieval, chegamos no alto, no Templo Romano.
O templo de Diana é do início do século I.D.C em estilo coríntio.
Foi um final de noite de aniversário inesquecível.