sábado, 6 de novembro de 2010

Lisboa: Museu Gulbenkian e El Corte Inglês


São cerca de 7.000 objetos que foram adquiridos entre 1898 e 1953 por um colecionador armênio Calouste Sarkis Gulbenkian.

Na Segunda Guerra na busca a um lugar mais tranquilo para viver, acabou em Portugal, onde faleceu em 1955. No ano seguinte de acordo com seus desejos se criou uma fundação com seu nome, e em 1965 se inaugurou o museu.

É um museu diferente, com uma coleção diversificada muito interessante.

O menino e a bolha de sabão- Manet
As exposições são cronológicas, começam no Egito Antigo, com uma peça de 2.800 a.C. e terminam com telas francesas do século XX.



Este senhor não comprava qualquer coisa, nas suas compras de arte egípcia ele foi assessorado por ninguém menos que o descobridor do túmulo de Tuntacamon, Howard Carter!
Peças greco-romanas e vitrines onde pequenas obras de arte e livros manuscritos com lindas gravuras .



Arte da Mesopotâmia, Arte islâmica e do extremo oriente, peças de jade branco, tapetes persas.

Nichos de oração

Peças Lalique

A forma que as peças estão expostas, a diversidade (de tapeçarias passando por quadros até móveis) e a super qualidade fazem com que passear por suas salas seja uma verdadeira delícia!



Ele se guiou quase exclusivamente pelo seu gosto pessoal, segundo seu depoimento no hall de entrada, e embora como todos os colecionadores tenha se aconselhado, ele sentia que sua coleção eram sua alma e seu coração



Rembrandt, Renoir, Manet, gigantescas tapeçarias, e uma sala que é quase como ser teletransportado para Veneza.

O velho- Rembrant

Mas a obra que mais me impressiou foi esta



Palla Athenas - Rembrant, fique sem ar quando a vi, o quadro vai se abrindo aos poucos, conforme os olhos vão se acostumando com a penumbra do ambiente.

E porque o El Corte Inglês? Porque fica ali pertinho, você aproveita o dia para combinar um passeio cultural com o consumismo . O El Corte Inglês é enorme, parece um shopping.