sábado, 7 de novembro de 2009

Argentina

Chegamos em Buenos Aires  ao entardecer.

Como já havíamos  estado lá várias vezes e conhecíamos razoavelmente a cidade, infringimos a regra nº 01 .

-Nunca chegar ao anoitecer em uma cidade sem reserva de hotel.

Os hotéis estavam todos lotados e não havia vaga, principalmente vaga com  garagem!!!

Rodamos dás 18:30 hs até  ás 23:45 hs, fazendo peregrinação por quase todos o hotéis(dos 5 estrelas até aqueles "meia-boca"), quando finalmente fomos escolhido por um hotel, que no passado  deve ter sido muito bonito, mas agora, mesmo reformado(não restaurado) estava meio estranho.

HOTEL_03-2Hotel Majestic, pagamos 280 pesos(em 2008)

Ficamos na suite nupcial

nupcial_01

A localização era boa no Centro, perto do obelisco. Para quem vai ficar pouco tempo, o melhor é ficar no Centro para caminhar pela cidade.

argentina-centro

Buenos Aires é especial.  Quem  já foi para lá,  vai  concordar.

Quem já a conheceu antes da crise  tem saudade da elegância e o charme europeu que tinha, mas para quem ainda não conhece ainda assim encanta.

A cidade é vibrante, acolhedora, linda e civilizada. E atualmente uma pechincha!

Mas vamos falar do povo argentino. Antes  esnobes, mas hoje  muito receptivos.

Até  os portenhos.

Porque eles são os mais arrogantes até mesmo para os moradores das outras províncias. Eles são bonitos  e elas, mais ainda.

São "politizados",  produzem os alfajores da marca Havanna e Jorgito, vinhos de primeira,  empanadas,  doce de leite – clássico, colonial e repostero e acima de tudo media lunas deliciiiiiiiosas :) .

Tem Borges, Cortázar e o nosso Abapuru.

Mas não entendemos porque os brasileiros tem tanto birra dos argentinos.É um sentimento ancestral, entranhado no nosso coração .

Mas por que? Não houve guerra entre nós, como no caso de outras rivalidades clássicas no resto do planeta – judeus e árabes, ingleses e franceses, chineses e japoneses, etc.

Os argentinos são pessoas gentis, educadas, e  em todos lugares podemos encontrar pessoas  boas e más, como em qualquer lugar do mundo, por isso não podemos estereotipar .

Aventura sem destino (final da Parte 1)

mapacolonia

Nossa! Achei que havia terminado este post...

Bem vamos lá! De colônia de Sacramento, embarcamos no Buquebus .

A Buquebus é a mais tradicional. Tem buques rápidos (1h de travessia) e lentos (3h) e por isso oferece mais horários; todos os buques carregam carros. Há também buques rápidos a Montevidéu (3h).

A Colonia Express é seu concorrente mais novo. Só opera com buques rápidos e não carrega carros.

Durante a semana, as duas costumam ter três horários diários de buques rápidos — no começo da manhã, no meio do dia e à noite.

Os buques a Colonia servem como principal meio de transporte ao Uruguai. Ao desembarcar, a maioria dos passageiros sobe em ônibus de conexão que continuam a Montevidéu (mais 2h30) ou Punta (mais 3h30). A passagem já é vendida até o destino final; a Buquebus tem esse nome porque é buque + bus E por que ir de barco + ônibus para Montevidéu quando se pode ir de barco direto? Porque sai um pouco mais barato, e tem mais horários.

À diferença da maioria dos passageiros, porém, nós turistas estamos interessados em Colonia como destino. Seja num bate-volta desde Buenos Aires, seja como escala numa viagem entre os dois países do Prata.

Aqui vai o modo de usar:

1) Entre nos sites da Buquebus e da Colonia Express para ver os horários e preços do dia desejado. A Colonia Express costuma sair um pouco mais barato e tem um sistema de reservas mais amigável. (Na Buquebus, atenção: os preços mais em conta são dos buques lentos.)

2) Se você vai fazer bate-volta, clique em “Day tour”, tanto na Buquebus quanto na Colonia Express. Na Buquebus, o day-tour em buque rápido sai 218 pesos de segunda a sexta e 238 pesos no fim de semana. A Colonia Express tem day-tours de 175 pesos, incluindo visita guiada (mas os lugares são limitado.

3) Chegue com uma hora de antecedência ao terminal. (O da Buquebus fica na zona portuária; o da Colonia Express, em Puerto Madero.) Motivo: é preciso fazer imigração antes de embarcar.

4) Malas grandes são despachadas. E, como o desembarque de um ferryboatão leva um certo tempo, quando você chega no saguão a bagagem já está rolando no carrossel.

5) Você faz duas imigrações de uma vez só. Em Buenos Aires, o oficial argentino carimba a sua saída e encaminha o seu passaporte ao oficial uruguaio, que fica ao lado e carimba a sua entrada. Acredito que a mesma coisa aconteça em Colonia — ao contrário, claro.

6) Não há poltrona marcada (pelo menos na Buquebus). Se você está em grupo e quer sentar junto, faça logo o check-in e entre na fila.

7) Há uma boa lanchonete a bordo, que aceita pesos argentinos, pesos uruguaios e dólares. Mas o troco vem em pesos (argentinos ou uruguaios, o que você escolhe

8 ) Depois de 10 minutos de viagem abre o free-shop, que permanece aberto até 10 minutos antes do desembarque.

colonia-buquebus0

9) A rodoviária de Colonia fica ao lado do terminal hidroviário.

Querendo fazer de Colonia apenas um pit stop entre Montevidéu e Buenos Aires, sem pernoite, você pode usar os lockers grátis da rodoviária. São pequenos: comportam apenas maletas ou mochilas não muito gordas. Se a sua mala for grande ou os armários estiverem lotados, você pode deixar na lanchonete, que cobra 50 pesos uruguaios por peça. (Um novo terminal hidroviário está para ser inaugurado; talvez — talvez! — tenha um guarda-volumes mais estruturado.) (fonte:blog viajenaviagem)

Ficamos 04 dias em BsAs e depos partimos rumo a Patagônia.

Para sair de BsAs fomos tentar um caminho sem  pedágio e nos perdemos.

Valeu a penas porque conhecemos a grande Buenos Aires... e põe grande nisso.

Saímos por Matadeiros, um bairro onde acontece uma feira tradicional argentina, com muita parrillada.

Partimos em direção a Bahia Blanca- 677 km.

Pegamos a RN3 até Azul, de lá RN226 até o cruzamento com a RN76 e aí seguimos pela RN51.

A estrada é bem movimentada  nas cercanias de BsAs, mas conforme fomos nos distanciando foi ficando cada vez mais deserta(depois de Bahia Blanca chegamos a viajar mais de 1 horas sem ver um veículo na estrada).

Estavamos cansados,  a saída de BsAs, foi muito estressante, mas achamos que quando chegasse na cidade, íamos ficar em um hotelzinho em frente ao mar, com sacada e aí poderíamos relaxar.

Puts! ledo engano!

Bahia Blaca é uma cidade petrolífera e pasmem, o centro fica distante do mar.

A beira mar estão as usinas petrolíferas, tudo muito feio.



Após a decepção e como ainda estava claro(nesta época escurece  ás 21:00 hs) resolvemos prosseguir viagem.(RN22)

O problema é que muitas cidades que constam no mapa, não passam de vilarejos, passamos por uns com umas oito casas apenas.

Quando chegamos em Rio Colorado(160km) já estava escuro e resolvemos parar em um hotel Quelu Lefu, na beira da estrada.

Limpo, mas bem simples, ao lado de um restaurante.

Deixamos nossa bagagem e fomos jantar(ou ceiar :),  porque se fossemos tomar banho, não íamos conseguir sair do quarto.

A comida era muito saborosa( ou será que era a fome que era muita?).

Neste dia desmaiamos de sono.

 



 



 



 



 

domingo, 1 de novembro de 2009

Finados - Dia dos Mortos

A morte só existe quando paramos de pensar nas pessoas que se foram.

Enquanto elas estiverem no nosso pensamento e coração, continuarão existindo……

morte

Tem um  site : www.findagrave.com(inglês) onde você pode descobrir

se aquela pessoa famosa já morreu e até onde está enterrada .

E vejam algumas frases pronunciadas antes de morrer:

- Vai, atira se for homem!


- Atravessa correndo que dá.



-Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda.



-Fica tranqüilo que este alicate é isolado.



-Tem namorado?!?! Não ligo, não sou ciumento.


--Ouviu um tiro?


-Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão



-Essa camisa do Palmeiras não é minha não…. Eu sou corinthiano como vocês.



-Tem certeza que não tem perigo?



-Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência.



-Capacete? Imagina, tá calor.



-Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado.


Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer.


-Você é grande mas não é dois!



-Vamos lá que não tem erro.



-Seja o que Deus quiser.



-O relógio está desligado, pode mexer.


Esse fio é o negativo, não dá choque.


-Descarreguei a arma, pode brincar a vontade, “Meu filho”.



-Pula, eu te seguro.



-Qualquer coisa piso no freio.



-Aquilo é um tubarã…………….ô!!!



-Agora só falta um.



-Não é nada disso que você tá pensando! Eu posso explicar.



-Eu sei nadar, não se preocupe.



-Vou acender um fósforo.



-Não toque em nada.



-Confie em mim!



-Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha!



-Pode entrar. É Pitbull, mas é mansinho



-Bú! Vovó, te assustei?



-O que acontece se eu apertar este botão?



-Essa vai passar perto!



-É uma cirurgia simples…



-Tú não é homem para fazer isso!



-Vou te denunciar!



-Por aí não! Por aqui é muito mais rápido…



-Posso ver uma luz no final do túnel se aproximando rapidamente…



-Ou vai ou racha!



-Calma… somos nós!



-Fica calmo, vai acabar tudo bem!



-Não vem nenhum carro, pode ir…



-Está tudo bem, eu sei o que estou fazendo!



-Tudo bem, querida… Eu deixo você dirigir!



Atchim! Dentro do armário!