sábado, 7 de novembro de 2009

Aventura sem destino (final da Parte 1)

mapacolonia

Nossa! Achei que havia terminado este post...

Bem vamos lá! De colônia de Sacramento, embarcamos no Buquebus .

A Buquebus é a mais tradicional. Tem buques rápidos (1h de travessia) e lentos (3h) e por isso oferece mais horários; todos os buques carregam carros. Há também buques rápidos a Montevidéu (3h).

A Colonia Express é seu concorrente mais novo. Só opera com buques rápidos e não carrega carros.

Durante a semana, as duas costumam ter três horários diários de buques rápidos — no começo da manhã, no meio do dia e à noite.

Os buques a Colonia servem como principal meio de transporte ao Uruguai. Ao desembarcar, a maioria dos passageiros sobe em ônibus de conexão que continuam a Montevidéu (mais 2h30) ou Punta (mais 3h30). A passagem já é vendida até o destino final; a Buquebus tem esse nome porque é buque + bus E por que ir de barco + ônibus para Montevidéu quando se pode ir de barco direto? Porque sai um pouco mais barato, e tem mais horários.

À diferença da maioria dos passageiros, porém, nós turistas estamos interessados em Colonia como destino. Seja num bate-volta desde Buenos Aires, seja como escala numa viagem entre os dois países do Prata.

Aqui vai o modo de usar:

1) Entre nos sites da Buquebus e da Colonia Express para ver os horários e preços do dia desejado. A Colonia Express costuma sair um pouco mais barato e tem um sistema de reservas mais amigável. (Na Buquebus, atenção: os preços mais em conta são dos buques lentos.)

2) Se você vai fazer bate-volta, clique em “Day tour”, tanto na Buquebus quanto na Colonia Express. Na Buquebus, o day-tour em buque rápido sai 218 pesos de segunda a sexta e 238 pesos no fim de semana. A Colonia Express tem day-tours de 175 pesos, incluindo visita guiada (mas os lugares são limitado.

3) Chegue com uma hora de antecedência ao terminal. (O da Buquebus fica na zona portuária; o da Colonia Express, em Puerto Madero.) Motivo: é preciso fazer imigração antes de embarcar.

4) Malas grandes são despachadas. E, como o desembarque de um ferryboatão leva um certo tempo, quando você chega no saguão a bagagem já está rolando no carrossel.

5) Você faz duas imigrações de uma vez só. Em Buenos Aires, o oficial argentino carimba a sua saída e encaminha o seu passaporte ao oficial uruguaio, que fica ao lado e carimba a sua entrada. Acredito que a mesma coisa aconteça em Colonia — ao contrário, claro.

6) Não há poltrona marcada (pelo menos na Buquebus). Se você está em grupo e quer sentar junto, faça logo o check-in e entre na fila.

7) Há uma boa lanchonete a bordo, que aceita pesos argentinos, pesos uruguaios e dólares. Mas o troco vem em pesos (argentinos ou uruguaios, o que você escolhe

8 ) Depois de 10 minutos de viagem abre o free-shop, que permanece aberto até 10 minutos antes do desembarque.

colonia-buquebus0

9) A rodoviária de Colonia fica ao lado do terminal hidroviário.

Querendo fazer de Colonia apenas um pit stop entre Montevidéu e Buenos Aires, sem pernoite, você pode usar os lockers grátis da rodoviária. São pequenos: comportam apenas maletas ou mochilas não muito gordas. Se a sua mala for grande ou os armários estiverem lotados, você pode deixar na lanchonete, que cobra 50 pesos uruguaios por peça. (Um novo terminal hidroviário está para ser inaugurado; talvez — talvez! — tenha um guarda-volumes mais estruturado.) (fonte:blog viajenaviagem)

Ficamos 04 dias em BsAs e depos partimos rumo a Patagônia.

Para sair de BsAs fomos tentar um caminho sem  pedágio e nos perdemos.

Valeu a penas porque conhecemos a grande Buenos Aires... e põe grande nisso.

Saímos por Matadeiros, um bairro onde acontece uma feira tradicional argentina, com muita parrillada.

Partimos em direção a Bahia Blanca- 677 km.

Pegamos a RN3 até Azul, de lá RN226 até o cruzamento com a RN76 e aí seguimos pela RN51.

A estrada é bem movimentada  nas cercanias de BsAs, mas conforme fomos nos distanciando foi ficando cada vez mais deserta(depois de Bahia Blanca chegamos a viajar mais de 1 horas sem ver um veículo na estrada).

Estavamos cansados,  a saída de BsAs, foi muito estressante, mas achamos que quando chegasse na cidade, íamos ficar em um hotelzinho em frente ao mar, com sacada e aí poderíamos relaxar.

Puts! ledo engano!

Bahia Blaca é uma cidade petrolífera e pasmem, o centro fica distante do mar.

A beira mar estão as usinas petrolíferas, tudo muito feio.



Após a decepção e como ainda estava claro(nesta época escurece  ás 21:00 hs) resolvemos prosseguir viagem.(RN22)

O problema é que muitas cidades que constam no mapa, não passam de vilarejos, passamos por uns com umas oito casas apenas.

Quando chegamos em Rio Colorado(160km) já estava escuro e resolvemos parar em um hotel Quelu Lefu, na beira da estrada.

Limpo, mas bem simples, ao lado de um restaurante.

Deixamos nossa bagagem e fomos jantar(ou ceiar :),  porque se fossemos tomar banho, não íamos conseguir sair do quarto.

A comida era muito saborosa( ou será que era a fome que era muita?).

Neste dia desmaiamos de sono.

 



 



 



 



 

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