quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aveiro, eu fui!!!!



Em janeiro de 2010 descobri  Aveiro através de informações de nossa correspondente.

Fiz um post sobre a cidade, relatando sobre o ótimo Hostal Aveiro onde ficaram.

Fiquei apaixonada pelo seu relato e prometi a mim mesma que este era um local que iria conhecer .



Além da festa de São Gonçalo, comemorada no dia 10 de janeiro, com a distribuição das cavacas, Aveiro tem muito mais.

Igreja de São Gonçalo

No centro-norte de Portugal, partindo de Viseu,   em direção ao litoral, chegamos a Aveiro, terra dos ovos moles.



Aveiro, Viseu e Celorico da Beira  estão perfeitamente alinhadas, formando uma reta imaginária ligando três pontos: Aveiro, na Beira Litoral, lugar de famosos doces, barcos coloridos e salinas; Viseu, na Beira Alta, centro da região produtora de vinhos do Dão, e Celorico da Beira, na Beira Interior, capital do queijo da Serra da Estrela.



Ovos moles

Teriam sido as freiras da Ordem das Carmelitas as criadoras dos ovos moles de Aveiro.

Há quem diga que a receita também leva arroz ou farinha deste cereal, mas os fabricantes juram que não, que o sabor e consistência da pasta vêm apenas de açúcar e ovo.

O segredo seria a qualidade do ovo,(tem uma fabricante que coloca na caixa que os ovos são produzidos por galinhas felizes:) ) a temperatura de cozimento e a forma de misturar a massa no fogo.

Além de delicioso, o doce, o primeiro a ser reconhecido como Indicação Geográfica Protegida em Portugal, é lindo.

[caption id="attachment_2079" align="aligncenter" width="500" caption="Uma das várias docerias de Aveiro"][/caption]

Vem servido em pequenas barricas de madeira pintada à mão com motivos regionais, ou, ainda, envolto numa espécie de hóstia, em formatos variados, como conchas, plantas ou animais.

Comemos os  ovos moles  em várias pastelarias para verificar se havia diferença, porém foi mínima.

Fomos até no Supermercado Pingo de Ouro, ali no centro, e compramos uma caixa de ovo moles , estes não tão frescos, mas ainda assim saborosos.

aveiro doces

Além dos ovos moles, doce que é mais famoso que a cidade, há os passeios pelas rias nos tradicionais moliceiros; o Mercado do Peixe que abastece os restaurantes locais com pescados sempre frescos; a vila litorânea de Costa Nova e suas lindas casinhas pintadas com listras brancas e coloridas, geralmente em tons de azul, verde ou vermelho.

[caption id="attachment_2080" align="aligncenter" width="500" caption="moliceiros"][/caption]

O segundo programa clássico de Aveiro, depois de comer ovos moles, é passear pelas rias a bordo dos moliceiros, os tradicionais barcos a vela coloridos, que eram usados para pegar um tipo de alga chamado moliço, aproveitado na fertilização de lavouras.



No centro,em frente para o canal,  zarpam os barcos para os passeio, barcos a vela coloridos, que eram usados para pegar um tipo de alga chamado moliço, aproveitado na fertilização de lavouras, a um pulo está o  Mercado do Peixe ,vários restaurantes e alguns bares.

Bastam poucos minutos de caminhada pela cidade para se perceber o quanto é eclética a arquitetura de Aveiro.



Podemos ver alguns prédios antigos, construídos até o século XVI, com fachadas em azulejos, período áureo da cidade, antes de o porto ser assoreado.



Há também muitas construções no estilo art nouveau, e outras seguindo a linha neoclássica, como o Hotel Arcada, endereço famoso da cidade, também com vista para o Canal Central.



No fim de tarde é a melhor luz do dia, porém como o tempo estava instável, aproveitamos a estiagem e compramos nossas passagens  na loja oficial dos moliceiros, em frente a Ria.

Há vários tipos de passeios : um pela cidade de 45 minutos, circulando pelos canais que cortam Aveiro, que foi o que fizemos.

O roteiro das ilhas, com cerca de uma hora e meia de duração, que passa pelos casarios graciosos da cidade  e entrar em um ambiente mais  selvagem, com muitas revoadas de pássaros, como garças brancas e patos, navegando junto a pântanos repletos de flamingos , onde pode  avistars salinas.  Na volta, passa pelo porto, e o roteiro das praias, que dura até quatro horas, percorrendo as rias e chegando aos vilarejos litorâneos, como Costa Nova.

A  vila de Costa Nova é uma espécie de restinga, entre a ria e o Oceano Atlântico, um vilarejo de pescadores com lindas casas coloridas.

No verão o lugar fica cheio, com muitos jovens que montam barracas em alguns dos vários campings do lugar, também famoso pelos bons restaurantes de mariscos.



O Mercado do Peixe, merece ser visitado, com  bancadas repletas de pescados frescos e no  andar de cima há um restaurante, com paredes envidraçadas que descortinam uma bonita vista do casario da cidade.



O Museu de Aveiro, que funciona no Antigo Mosteiro de Jesus ,reúne peças históricas e artísticas, com coleção variada, que vai desde pinturas primitivas portuguesas até documentos e manuscritos, além de ourivesaria, porcelanas, cerâmicas e artigos arqueológicos.



No centro, ficam também o Paço do Concelho, a prefeitura da cidade, que tem colunas toscanas,as igrejas da Misericórdia e das Carmelitas e a Catedral de São Domingos, chamada de Sé, pequenina, mas linda.



Ali perto fica Vista Alegre, famosa pelas cerâmicas, que são encontradas nas lojas de artesanato da região.

A fábrica, inaugurada em 1824,com cerca de mil trabalhadores, tem um centro de visitantes bem estruturado, com museu, capela e loja. É possível fazer um passeio guiado pelas instalações para acompanhar todo o processo de produção das peças, em cerâmica, cristal e vidro.



Aveiro está a apenas 60 km de Coimbra, ao Sul, e a 75 km da cidade de Porto, ao Norte.

[caption id="attachment_2090" align="aligncenter" width="500" caption="Shopping de Aveiro, no centro da cidade"][/caption]

Aveiro é um lugar perfeito para se passar um dia, dois e até  morar.

[caption id="attachment_2092" align="aligncenter" width="500" caption="Interior da Igreja de Gonçalo"][/caption]

Há uma população jovem(pelo menos foi o que vimos) lindíssima. Tirando Praga, acho que nunca  tínhamos visto tanta gente bonita por m².

Amei Aveiro!!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Viseu - entre Aveiro e a Serra da Estrela-Celorico da Beira



[caption id="" align="alignright" width="250" caption="Image via Wikipedia"]Location of the District of Viseu[/caption]


Próxima parada seria Aveiro, uma linda cidade a beira mar, com muitos canais, conhecida como a Veneza Portuguesa, porém como estava chovendo muito, achamos melhor seguirmos para Viseu e lá fazer base para visitar a Serra da Estrela.

Situada no meio caminho entre o Porto e Coimbra, o distrito de Viseu fica na sub-região Dão-Lafões, com  uma paisagem  de  muitos pinhais, rios  e alguns dos mais famosos vinhedos do país.

Ao longo da fronteira do distrito encontra-se a Serra do Caramulo, uma cordilheira com 1075 metros de altitude conhecida pela sua água de nascente, pelas pitorescas aldeias de xisto e pelo seu mel dourado.

Nos dias mais límpidos, pode subir o Caramulinho – o pico mais elevado da serra – e admirar as vistas panorâmicas sobre a distante Serra da Estrela.

Viseu é a cidade natal de um dos maiores pintores portugueses do século XVI,  Vasco Fernandes, conhecido como Grão Vasco.

O Museu Grão Vasco, que ocupa o Paço Episcopal, exibe algumas das suas melhores obras.

A cidade também tem muitas igrejas, conventos e capelas.

No centro histórico  de Viseu, temos o Adro da Sé, catedral  que se impõe no centro da praça.

Ccom paredes de pedra, nave gótica e duas belas torres do século XVII. Em frente, fica a Igreja da Misericórdia, construída no século XVIII em estilo rococó, com fachada pintada de branco e acabamento de pedra

foto do panoramico

Ela é famosa pelo seu vinho, do Dão,vinho  este é muito saboroso .

A Cava do Viriato é um parque pentagonal que teria sido o campo militar do líder lusitano Viriato – um guerreiro lendário que protegeu Viseu dos invasores romanos.

Sé Catedral de Viseu
A catedral do século XIII é um dos monumentos mais antigos  e a principal atração da cidade de Viseu .  Ela tem dois claustros, um deles renascentista e no piso superior tem o Museu de Arte Sacra.

Igreja da Misericórdia
Esta igreja rococó está situada num ponto elevado em relação à cidade, no Adro da Sé, onde poderá admirar as vistas fabulosas sobre Viseu. Muitas vezes comparada a um solar tradicional, esta igreja do século XVIII impõe-se entre os edifícios de granito que a rodeiam (o Museu Grão Vasco e a Sé Catedral), com as suas paredes caiadas, as bonitas torres sineiras e as esculturas intrincadas na fachada e no interior.

Santuário de Nossa Senhora dos Remédios
O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios atrai inúmeros visitantes, seja para oração ou por mera curiosidade. Possui uma escadaria com mais de 600 degraus e foi construída entre 1705 a 1905.

A cozinha na região é riquíssima.

O restaurante - Casa Arouquesa,  serve apenas dois pratos, a vitela grelhada e a vitela assada ao forno; e  o Clube dos Caçadores, em Lordosa,  serve receitas como arroz de lebre, pato selvagem com pinhões, torta de perdiz, bifinhos de veado na brasa, perna de javali...


Quando chegamos fomos no centro procurar hotel e encontramos este simpático hotel, porém quando fomos visitar, achamos um pouco "pesado", muito antigo , bem conservado, mas  lúgrube.

Tivemos sorte, logo depois, na parte nova da cidade, encontramos um ótimo hotel , bem localizado, limpo e barato.





Hotel Durão,  nome não  muito simpático para nós brasileiros, mas o hotel é bem confortável.

A diária era 49 euros . Hoje pesquisei no Trivago  e o melhor preço achado foi pelo Booking 54 euros.

Se não estivesse chovendo na Serra da Estrela, poderíamos ter feito um bate e volta excelente.

Celorico da Beira, na Serra da Estrela, tem alguns dos melhores e mais autênticos embutidos e defumados do país, como chouriços, presuntos, e também a carne de cabrito, os doces conventuais e tantas outras delícias, além do venerado queijo de ovelha.
No inverno, há neve  e no verão, há montanhistas e praticantes de voo livre,sendo este o período ideal para apreciar o famoso queijo da serra, que está em seu momento perfeito de maturação.


O queijo é feito exclusivamente com leite cru de ovelha bordaleira raça que tem  teor de gordura mais alto, o que influi  no resultado final. O leite é coalhado de usando a flor do cardo(uma planta parecida com alcachofra).


Celorico da Beira é uma das cidades da Serra da Estrela  com melhor infraestrutura para receber os visitantes que querem se aventurar por essas que são as montanhas mais altas de Portugal, aliás tem um conhecido nosso que mora aqui no Brasil, mas possui uma Quinta onde fabrica o delicioso queijo(para o meu paladar, não são todas as pessoas que apreciam), infelizmente não podemos ir, como já disse devido ao mau tempo,mas fica para a próxima...

Depois conhecendo Aveiro, vimos que a cidade lá era mais acochegante que Viseu.

sábado, 7 de maio de 2011

Todo maçon deve visitar Tomar- Portugal



[caption id="" align="alignright" width="300" caption="Image via Wikipedia"]Renaissance cloisters of Christ Convent, Tomar[/caption]


Convento de Cristo em Tomar foi classificado como patrimônio da humanidade pela UNESCO, desde 1983.


No caso do Convento de Cristo esta classificação baseia-se, sobretudo, na existência do “oratório” dos templários que simboliza o mundo medieval europeu, das cruzadas e da defesa da fé, e na fascinante “janela ocidental” da nave manuelina,(janela manuelina) que é um "resumo" das artes europeia e oriental.


Janela do Capítulo


Imponente conjunto arquitetônico, a Janela da Sala do Capítulo, inserida na fachada ocidental da igreja manuelina, foi executada por Diogo de Arruda, entre 1510 e 1513,s definido pelo rei D. Manuel I.


Símbolo de um período histórico que marca a expansão dos Portugueses para além das suas fronteiras é um dos maiores exemplos da arte manuelina.


O Convento de Cristo abrange uma vasta área de quarenta e cinco hectares, dos quais cinco correspondem ao Castelo Templário e ao Convento de Cristo, sendo a restante a antiga cerca conventual, hoje designada como Mata dos Sete Montes.


Seis séculos de construção correspondem os maiores investimentos e as mais importantes obras, presentes lá mais do que em qualquer outro conjunto edificado em Portugal.

A construção do Castelo foi  iniciada em 1160, é um tipo de   arquitetura militar, onde se destacam a torre de menagem na alcaçova e a muralha exterior com alambor e construção da Charola templária.


Charola


A Charola do Convento de Cristo é um dos mais extraordinários exemplos da arquitetura templária e pertence à campanha de obras românica e gótica, dos séculos XII e XIII.

Trata-se de um edifício poligonal, com oito faces no tambor central, desdobradas em dezesseis faces no exterior, que pretende reproduzir idênticos edifícios de planta centralizada, conhecidos dos templários e inspirados na Igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém.

Concluída no século XII, possuía porta a nascente que se manteve em funcionamento até à reforma manuelina.

Esta orientação viria a ser alterada na campanha manuelina do início do séc. XVI, dando lugar à abertura do extraordinário arco triunfal, a poente e à execução do portal sul, nova entrada da igreja da autoria de João de Castilho, concluído em 1515.

A decoração,com motivos  figurativos e vegetalistas  tem  forte simbolismo.

A pintura sobre madeira, atribuída a Jorge Afonso, representa cenas da vida de Cristo

As esculturas em madeira policromada, representam profetas e santos da Igreja e são da autoria de Olivier de Gant e Fernão de Muñoz.

Destes mesmos autores seria, também, o Cadeiral do Coro, infelizmente destruído e posteriormente substituído por um outro proveniente da igreja de Santa Joana, em Lisboa.

Durante o reinado de D. Manuel I  temos  a Sala do Capítulo (1510-1515).

No reinado seguinte, D. João III houve  a reforma da Ordem de Cristo, efetuada por Frei Antonio de Lisboa, originando uma congregação de clausura, segundo a Regra de São Bento (1529), ocorrendo  ampliações do conjunto monástico

 


A Ordem de Cristo


Nasce em Portugal a 14 de Março de 1319, pelo Papa João XXII.


A nova ordem foi designada por  Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, e para ela se transferiram todos os bens e privilégios da extinta Ordem dos Templários.


A Ordem de Cristo segue, como no tempo dos Templários, a regra de Cister, o seu hábito é muito semelhante, branco com a cruz de Cristo, e o abade de Alcobaça continua a ser o seu mentor espiritual e visitador.


Após a criação da Ordem de Cristo, mantém-se a subordinação ao Rei, sendo necessária a sua aprovação para todos os actos de administração, alienação de bens, alteração de costumes, destituição de freires ou mesmo de comendadores.


Os antigos Templários, que não tinham optado pela integração em outra Ordem, tiveram um prazo de três meses para se apresentarem em Castro Marim, sede da nova Ordem. Contudo, por falta de acomodações em Castro de Marim, rapidamente a Ordem passou, primeiro para Castelo Branco e depois para Tomar.



A partir de 1322 a Ordem já está em Tomar.


Em 1421, em Capitulo reunido em Tomar, foi adptada a Regra da Ordem de Calatrava, para resolver a dependência, espiritual e de obediência, relativamente a Cister, ao mesmo tempo que mantinha os frades de Cristo como monges cavaleiros.


A Ordem de Cristo foi um instrumento ao serviço da epopeia dos Descobrimentos Portugueses nos séculos XV e XVI, pois a sua missão, tal como o Infante D. Henrique,  "o Navegador",  marcou a história de Portugal e o seu lugar no mundo.


Sob o reinado de D. Manuel I, com a riqueza que o movimento dos Descobrimentos trouxe a Portugal, o Convento de Cristo beneficiou de importantes obras com destaque para a magnífica decoração da charola e a sua ampliação e transformação na extraordinária igreja conventual que, ainda hoje, apreciamos.



Simbólica


Os mitos próprios da cavalaria, sobretudo durante a época Templária, são particularmente visíveis nos vestígios que nos chegaram e na história que conhecemos, do Castelo de Tomar e da Charola.



A reforma de D. João III introduz no Convento de Cristo a simbólica do Renascimento, aglutinando temas próprios da mística cristã com mitos herdados da Antiguidade Clássica.

No final do séc. XI a Palestina vivia uma situação de caos e anarquia que tornava as peregrinações aos lugares santos muito perigosas.

Os peregrinos e outros viajantes enfrentavam caminhos infestados de bandidos que, não só roubavam, como matavam os que se aventuravam nestas viagens.



Urbano II convocou a Cristandade para defender Jerusalém, iniciando assim as Cruzadas do mundo ocidental em território do Oriente.
É neste processo que, em 1118, um grupo de nove cavaleiros cruzados decide “abandonar as coisas do mundo” e jura dedicar-se à protecção dos peregrinos pelos caminhos da Terra Santa.

O seu mestre fundador, foi um cavaleiro da Borgonha, Hugo de Payens que, auxiliado pelo Rei Balduíno II da Palestina e por S. Bernardo de Claraval, obteve do Papa o estatuto de Ordem religiosa e militar para si e seus companheiros, que passaram a designar-se por “Pobres Cavaleiros de Cristo”.



Foi no terraço do Templo de Salomão, em Jerusalém, que tiveram a sua primeira sede.

Este local era, na verdade, a Mesquita de Omar transformada em igreja cristã pelos cruzados, a qual, passou mais tarde a designar-se por Templo da Rocha. Foi assim que os Pobres Cavaleiros de Cristo passaram a ser conhecidos como Cavaleiros do Templo de Salomão ou apenas, Cavaleiros Templários.

Para angariarem fundos para a sua causa, estes cavaleiros nomearam alguns dos seus irmãos como procuradores da sua ordem na Europa, entre eles o próprio Hugo de Payens e, assim, iniciaram um movimento de cavalaria religiosa extraordinariamente poderoso, quer militarmente, quer em bens e privilégios, na dependência directa e exclusiva, do Papa.
A sua missão durou cerca de 200 anos, período durante o qual a Palestina esteve sob o domínio dos cruzados e o poder dos Templários cresceu graças à sua disciplina militar e a uma organização logística eficaz e inovadora.

A queda de Jerusalém em 1291, marca o início da trágica história dos Templários que, perseguidos por Filipe IV de França, num processo iniciado em 13 de Outubro de 1307, confirmado pela bula de Clemente V, , de 22 de Março de 1312, determina a extinção da Ordem do Templo.

Este processo dura cerca de sete anos e termina com a morte na fogueira do último mestre templário, Jacques de Molay.


Em Portugal, por razões de Estado, e porque na Península Ibérica a ocupação muçulmana prevalecia, D. Dinis não acata as ordens do Papa e, pelo contrário, cria a Ordem de Cristo para a qual transitarão os bens e os cavaleiros da extinta Ordem.

Festa dos Tabuleiros.  acontece de quatro em quatro anos no mês  de junho e julho na cidade de Tomar.

COMO IR A TOMAR:- Trem, carro ou ônibus

 Tomar fica a mais ou menos duas horas de trem, a partir da estação Santa Apolonia em Lisboa e há partidas praticamente de hora em hora.

O bilhete  sai por volta de €8,25.

De carro, pela autoestrada A1, leva um pouco mais de uma hora e  de ônibus,  aproximadamente duas horas, com saídas pela manhã, tarde e noite.

QUANTO TEMPO FICAR EM TOMAR:-As atrações turísticas da cidade podem ser vistas em um dia  ou fazer  um bate-e-volta como fizemos.

Se estiver em Lisboa, tem que sair bem cedo, ficará  bem puxado.

Hotéis em TOMAR:-  Hotel dos Templários, quatro estrelas, Estalagem de Santa Iria,  Residencial União e Luz,Residencial Trovador, Residencial Cavaleiros de Cristo, Residencial Luanda.