sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fast food- comidas rápidas-lanches típicos - comida de rua

A maneira mais saborosa de desbravar um destino e conhecer hábitos alimentares e até culturais de uma região é através das comidas rápidas.

Sou fã deste tipo de comida(está certo não é a alimentação ideal, mas...).

Além de serem saborosas e baratas, sobra mais tempo  para conhecermos o local onde estamos.

No Uruguai  temos as empanadas  e o Chivito
A tradução literal seria "bodinho", mas não se trata de carne de bode, e sim de um monumental sanduíche de carne bovina na grelha, presunto, lombo defumado, lombo comum, bacon e mussarela. E não é só: maionese, alface, tomate, ovo cozido e pimentão (geralmente, ao escabeche) também acompanham.

Para evitar que essa gastronômica arquitetura desmonte como um edifício em um terremoto de 9 pontos na escala Richter, o cozinheiro coloca um palito, com uma singela azeitona na ponta.
O prato é tão popular que ganhou versões arrumadinhas nos restaurantes.

Em Montevidéu, por exemplo, o Chivitos Guga anuncia o prato junto com o nome da casa - e ficou famoso por isso.

Na Argentina encontramos,  bife de chorizo, empanadas, alfajores e

Choripán!!!

O bife de chorizo já é nosso "velho " conhecido, agora o Choripan , entre os turistas, está ficando mais conhecido .




Choripán, ou chorizo (linguiça) e pão.

O crocante pão francês com o suculento  chorizo é a base da alimentação de todo comício político, estádio de futebol e manifestação popular argentina.



Tanto que na crise de  2001/02,  grupos nacionalistas de esquerda gritavam na frente de lojas do McDonald"s e do Burger King:-

"Choripán sim, hambúrgueres não!"


O choripán costuma vir acompanhado de outro ícone, o chimichurri.






Um tipo de molho composto de orégano, salsinha, cebola, alho, pimenta, páprica e azeite de oliva, que os argentinos costumam derramar sobre diversas carnes.

O autor teria sido o irlandês Jimmy McCurry, que marchava com as tropas , no sec. XIX.

Com o tempo, o nome do inventor se transformaria na corruptela "chimichurri".
No entanto, há quem diga que o tal molho seja uma derivação do pesto genovês.

O nome seria proveniente do basco tximitxurri, o equivalente a "uma misturada de muitas coisas".

Na Alemanha ,

salsichas alemãs

Würst

Saborear as würsts nas  barracas de rua de Berlim não tem preço. Por que?

Basicamente, pela liberdade de obedecer apenas aos apelos do estômago, sem preocupação com horários fixos de almoço e jantar.

E também pelo preço: comer salsicha na rua sai por cerca de um terço do valor do prato em um estabelecimento simples.
As barraquinhas berlinenses atendem em ritmo de fast-food.

E de festa, para turistas que adoram interagir com moradores e outros viajantes.

As filas para fazer o pedido e pagar e para pegar os quitutes costumam ser higienicamente distintas.

Come-se em pé ao redor de mesas altas e coletivas.

Não há cardápios em inglês porque, para os berlinenses, würsts são würsts - seria como esperar que um restaurante baiano escrevesse acarajé em outro idioma.

Um rápido glossário:

bockwürst é a salsicha de vitela;

bratwürst, a de porco;

wienerwürst, a de Viena, seja lá o que isso signifique;

e a mais popular, a currywürst, salpicada, como o nome diz, com curry.
Bem na saída da Estação Mehringdamm, na linha U7 do metrô, a barraca Curry 36 tem a melhor salsicha com curry da cidade, garantem os berlinenses.

Custa cerca de  5 Euros (R$ 12) o combo com catchup, batata frita, pãozinho quente e refrigerante ou suco de garrafinha.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo

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