quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Controle de passageiros é intensificado nos EUA

A cada dia fica mais demorado a entrada no EUA.

Enfrentar repetidas verificações nos passaportes, fazer tirar os sapatos na hora do embarque, além da proibição de usar cobertores ou deixar suas poltronas na última hora de voo, agora são medidas de rotina.

As medidas cumprem ordens do governo Obama, depois de um nigeriano ser preso num voo Amsterdã-Detroit, no dia de Natal, sob a acusação de tentar acionar explosivos.

Vj algumas medidas:

  • Passar por dois controles antes do embarque

  • Não poder ficar em pé no avião


deixar as poltronas, usar cobertores ou dispositivos eletrônicos nem ter acesso ao compartimento de bagagem de mão na hora anterior ao pouso.


O scanner corporal no embarque, também está sendo usado em alguns países da Europa.

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Os passaportes dessas pessoas também foram verificados antes que elas pudessem desembarcar em Nova York.

"A segurança estava mais rígida", disse o empresário Sahir Mattar, que contou ter tido a bagagem de mão revistada duas vezes antes da partida. Mattar disse que as medidas anunciadas na segunda-feira pela Administração de Segurança dos Transportes dos EUA (TSA) o fizeram sentir mais seguro.

Todos os passageiros provenientes de Cuba, Irã, Sudão e Síria --países considerados pelos EUA como "patrocinadores do terrorismo"--, além de Afeganistão, Arábia Saudita, Argélia, Iraque, Líbano, Líbia, Nigéria, Paquistão, Somália e Iêmen, serão submetidos a revistas reforçadas, segundo a TSA.

As novas medidas geraram críticas de entidades de defesa dos direitos civis, que veem na maior rigidez dispensada a viajantes de países predominantemente islâmicos uma forma de discriminação oficial.

Norah Abokhodair, estudante saudita a bordo do voo que chegou a Nova York, disse não ver nos procedimentos uma discriminação contra os muçulmanos, mas sim contra países específicos. "Mas isso reforça os estereótipos (negativos) a respeito deles", afirmou.

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